
Na tarde desta quarta-feira, o STF julga se missas e cultos presenciais podem ser liberados diante da atual situa��o da pandemia de COVID-19 no pa�s.
Leia: AGU: 'Religiosos n�o matam pela f�, mas est�o dispostos a morrer por ela'
Ao lado de dom S�rgio de Deus Borges, Bispo de Foz do Igua�u, Bolsonaro realizou uma ora��o. O bispo rezou um 'Pai-Nosso' ao microfone.
Ao falar sobre a pandemia de COVID-19 no Brasil, o presidente afirmou: “N�o vamos chorar o leite derramado”. “Em parte, (a COVID-19) � usada politicamente n�o para derrotar o v�rus, mas para tentar derrubar um presidente”, afirmou.
“Todos n�s somos respons�veis pelo que acontece no Brasil. Em qual pa�s do mundo n�o morre gente?”, completou.
“Todos n�s somos respons�veis pelo que acontece no Brasil. Em qual pa�s do mundo n�o morre gente?”, completou.
Bolsonaro estava participando da transmiss�o de cargo do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Joaquim Silva e Luna, para o novo comandante da margem brasileira da empresa, general Jo�o Francisco Ferreira.
Entenda
Nesse s�bado (3/4), o ministro Nunes Marques autorizou celebra��es religiosas com a presen�a de fi�is mesmo ap�s governadores e prefeitos determinarem o fechamento de templos, para tentar conter a dissemina��o do coronav�rus.
Em sua decis�o, Nunes Marques disse que a abertura de templos deveria ser feita “de forma prudente e cautelosa, com respeito a par�metros m�nimos que observem o distanciamento social e que n�o estimulem aglomera��es desnecess�rias”.
A a��o do ministro indicado por Jair Bolsonaro teve muita repercuss�o. As mais comentadas foram a do governador de S�o Paulo, Jo�o Doria (PSDB), e a do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSB).
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos na capital mineira, que seguia a decis�o do plen�rio do STF, que dava validade ao decreto do prefeito.
Logo ap�s a decis�o de Nunes Marques, Kalil foi �s redes sociais dizer que "cultos e missas" estavam proibidos na capital mineira, que seguia a decis�o do plen�rio do STF, que dava validade ao decreto do prefeito.
No domingo de P�scoa, por�m, Kalil afirmou que iria cumprir a determina��o do STF. “Por mais que doa no cora��o de quem defende a vida, ordem judicial se cumpre. J� entramos com recurso e aguardamos a manifesta��o do presidente do Supremo Tribunal Federal”, escreveu no Twitter.
Leia: Fi�is de BH compareceram �s igrejas ap�s liminar de Nunes Marques
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Na decis�o, o ministro Nunes Marques estabeleceu a necessidade de respeitar medidas sanit�rias. S�o elas:
- Limitar a ocupa��o a 25% da capacidade do local;
- Manter espa�o entre assentos com ocupa��o alternada entre fileiras de cadeiras ou bancos;
- Deixar o espa�o arejado, com janelas e portas abertas sempre que poss�vel;
- Exigir que as pessoas usem m�scaras;
- Disponibilizar �lcool em gel nas entradas dos templos;
- Aferir a temperatura de quem entra nos templos.
Dois dias depois, o Gilmar Mendes vetou eventos religiosos em S�o Paulo e enviou o caso para delibera��o da Corte.
Em decis�o proferida na segunda-feira (5/4), Gilmar Mendes afirmou que “apenas uma postura negacionista” permitira uma “exce��o” �s regras sanit�rias para cultos religiosos.
O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.
O ministro reclamou que a “ideologia” tem tomado o lugar dos dados cientificamente comprov�veis.
Agora, o plen�rio analisa se referenda a decis�o do relator da a��o, Gilmar Mendes, que indeferiu o pedido de medida cautelar para a suspens�o do decreto estadual, mantendo as restri��es.
Leia: Em primeiro turno, C�mara de BH aprova igrejas como servi�o essencial
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