
Durante coletiva de imprensa, o ministro anunciou que o seu assessor Esteves Colagno assumir� a secretaria do Tesouro e Or�amento do minist�rio. Nesse momento, afirmou que o “Andr� Esteves” assumiria a fun��o.
Guedes justificou o erro dizendo que que integrantes da ala pol�tica do governo procuraram Andr� Esteves em busca de nomes para o substituir. Entre esses nomes, disse Guedes, estava Mansueto Almeida, ex-secret�rio do Tesouro Nacional.
Durante a coletiva, Bolsonaro e Guedes comentaram a greve dos tanqueiros, o novo Aux�lio Brasil, a pandemia de COVID-19 e o "furo" no teto de gastos.
Para Guedes, o furo foi inevit�vel diante da situa��o do pa�s. “O teto � um s�mbolo do compromisso com as pr�ximas gera��es, n�o vamos deixar milh�es de pessoas passarem fome para tirar 10 em gest�o fiscal”, disse.
Segundo o ministro da Economia, furar o teto de gastos "n�o altera os fundamentos fiscais da economia brasileira".
Durante sua fala, o ministro prometeu que o pa�s voltar� a crescer ano que vem. “O Brasil � um pa�s bem visto l� fora. As pessoas v�em o que a gente est� fazendo aqui. O Brasil vai crescer bem mais no ano que vem”, afirmou.
Boatos de demiss�o
Mais cedo, o jornalista Vicente Nunes, do Blog do Vicente, no "Correio Braziliense", publicou um texto revelando que o 'ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu demiss�o do cargo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O pedido foi feito na quinta-feira (21/10) durante uma pesada discuss�o entre o ministro e o presidente. Guedes falou muitos tons acima do normal e disse que n�o aceitaria as manobras feitas pelo governo, � sua revelia, para furar o teto de gastos a fim de bancar o Aux�lio Brasil de R$ 400.'
Ainda segundo o texto, 'o pedido de demiss�o de Guedes foi confirmado por quatro interlocutores ouvidos pelo Blog. Foi feito logo depois de o ministro ser comunicado por quatro auxiliares de que n�o ficariam no governo diante da farra fiscal para tentar reeleger Bolsonaro.'