
“Eu n�o me recuso a cumprir ordens judiciais”, diz Daniel Silveira em tribuna. “O que eu estou dizendo �: at� aceito a imposi��o, mas s� depois dos deputados votarem”, disse.
Ainda de acordo com o parlamentar, a ordem de Moraes p�e em xeque o Legislativo. “N�o adianta eu chegar aqui e abrir o precedente contra o poder Legislativo por uma escalada de autoritarismo de uma �nica pessoa”, pontuou.
“Isso aqui � solo sagrado pro deputado, inviol�vel, justamente por isso. Onde o cidad�o n�o possa mais avan�ar e defender sua ideia, n�s possamos por ele. Pe�o aqui o respeito �s imunidades parlamentares. Aceito, sim, quando os deputados decidirem dessa maneira”, enfatizou.
Segundo Moraes, Daniel apresenta "comportamento delitivo” ao proferir "in�meras ofensas” contra os ministros do Supremo.
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Por isso, de acordo com o magistrado, Silveira deveria ter voltado a usar tornozeleira eletr�nica, sendo proibido de deixar Petr�polis no Rio de Janeiro, a n�o ser que fosse em dire��o a Bras�lia, onde exerce o mandato.
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Por isso, de acordo com o magistrado, Silveira deveria ter voltado a usar tornozeleira eletr�nica, sendo proibido de deixar Petr�polis no Rio de Janeiro, a n�o ser que fosse em dire��o a Bras�lia, onde exerce o mandato.
Julgamento
No in�cio da tarde desta quarta, ap�s Daniel Silveira dormir na C�mara para evitar ser preso por descumprimento de ordem judicial, o Supremo Tribunal Federal marcou para o dia 20 de abril o julgamento em Plen�rio da a��o penal na qual o deputado � acusado, no caso dos atos antidemocr�ticos, de fazer amea�as aos ministros da Corte e ao pr�prio tribunal.