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Estado de Minas AN�LISE

Carta pela democracia � exemplo de pluralismo, indigna��o e pacifismo

Democracia � o melhor regime pol�tico existente entre os que conhecemos - espa�o da liberdade, do di�logo e do respeito � diversidade


12/08/2022 09:42

Pátio da USP onde durante o ato pela democracia
(foto: Miguel Schincariol/AFP)


Os atos pela democracia realizados ontem (11/08) em diversas capitais chamam a aten��o por tr�s fatores: o pluralismo, a indigna��o e o pacifismo, sem incidentes em nenhuma localidade. Em tempos de radicalismo pol�tico, com morte e confrontos registrados antes do in�cio oficial da campanha eleitoral, � salutar defender o debate de ideias, sem qualquer tipo de viol�ncia.

Sou um defensor ferrenho da democracia. �, sem sombra de d�vidas, o melhor regime pol�tico existente entre os que conhecemos. � um espa�o da liberdade, do di�logo, do respeito � diversidade, em que o poder de convencimento tem que ocorrer por meio das palavras, e n�o � base da for�a. Toda vis�o contr�ria � v�lida. Afinal, quantas vezes n�o mudamos de opini�o por conta de uma conversa? Saber ouvir � uma arte.

Como disse aqui neste espa�o h� duas semanas, sou um dos signat�rios da Carta �s Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democr�tico de Direito!, organizada pela Faculdade de Direito da Universidade de S�o Paulo (USP) e que contou com o apoio oficial de diversos movimentos e entidades.

At� a �ltima parcial, mais de 956 mil brasileiros tinham aderido ao texto. � um n�mero expressivo. Representa a uni�o de diversos setores da sociedade civil organizada contra a escalada de amea�as produzidas pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores �s institui��es democr�ticas.

Estamos a 51 dias da realiza��o do primeiro turno das elei��es. A partir de ter�a-feira, os candidatos v�o poder pedir votos abertamente nas ruas. Tivemos ontem uma pr�via do que v�o se tornar as redes sociais at� os brasileiros irem �s urnas. Como n�o poderia deixar de ser, a Carta pela Democracia mobilizou as principais discuss�es no Twitter e Facebook em uma guerra enfadonha de narrativa. Em vez de se discutir o conte�do, tenta-se desqualificar o mensageiro. Veremos algo parecido no 7 de Setembro.

No ato da USP, muitos relembraram fatos hist�ricos, como o ocorrido no mesmo local em agosto de 1977 contra a ditadura militar ou o movimento das Diretas J�, em 1984. Considero como um ponto de inflex�o na disputa eleitoral. Que seja a largada de uma campanha limpa, sem baixarias, marcada por a��es propositivas. E o principal: sem viol�ncia, com total respeito � ordem jur�dica vigente.


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