
ser preso tr�s dias depois do in�cio da opera��o, o ex-diretor da estatal tornou-se o piv� do esc�ndalo na petroleira ao firmar um acordo de dela��o premiada com o Minist�rio P�blico Federal.
Costa ficou nacionalmente conhecido durante a opera��o Lava-Jato, quando foi preso por envolvimento em esquemas de corrup��o na Petrobras. Em mar�o de 2014, ao Durante a dela��o, o engenheiro revelou esquemas milion�rios de enriquecimento que beneficiavam pol�ticos. Entre os delatados, est�o o ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o ex-governador do Rio de Janeiro S�rgio Cabral, a ex-governadora do Maranh�o Roseana Sarney, entre outros. Ele deu informa��es importantes que levaram � investiga��o de pol�ticos poderosos como Romero Juc� e Renan Calheiros. Costa tamb�m assumiu ter recebido suborno de empreiteiras que faziam parte de um cartel na Petrobras.
O ex-diretor chegou a devolver R$ 79 milh�es � Petrobras, dos quais ele assumiu serem todos “produto de atividade criminosa”. Esse dinheiro foi resultado de um acordo firmado com a Procuradoria, em que Costa abriu m�o de US$ 23 milh�es em contas na Su��a e US$ 2,8 milh�es nas ilhas Cayman, em conta com nomes de familiares.
Costa ficou preso durante cinco meses no Paran� e mais um ano em pris�o domiciliar. Em 2015, passou para o regime semiaberto, morando em Petr�polis, no Rio de Janeiro. A senten�a inicial, assinada pelo ent�o juiz Sergio Moro — hoje pr�-candidato ao Senado pelo Uni�o Brasil — condenou o ex-diretor a 12 anos de pris�o por corrup��o e lavagem de dinheiro.
Trajet�ria
Paulo Roberto Costa nasceu em Tel�maco Borba, cidade do Paran�. Se formou em engenharia pela Universidade Federal do Paran� e ingressou na Petrobras em 1977 como servidor de carreira. Em 1990 foi diretor da Gaspetro e, entre 2004 e 2012, durante os governos Lula e Dilma Rousseff, ocupou o cargo de diretor da Petrobras.
A escolha de Costa para o cargo de diretor da petrol�fera partiu de indica��o do Partido Progressista (PP) — hoje Progressistas — e foi cercada de controv�rsia.