Pol�cia identifica 2� suspeito de amea�a de atentado em Bras�lia

O empres�rio do Par� George Washington Souza, de 54 anos, suspeito de atos terroristas em Bras�lia, afirmou � pol�cia ter tido outros dois parceiros na tentativa de explodir no s�bado (24/12) um caminh�o de combust�vel em via pr�xima ao aeroporto da capital federal. Segundo o UOL apurou, a pol�cia identificou que um deles � Alan Diego dos Santos - que teria deixado a cidade.

Transferido nesse domingo (25/12) para o Complexo Penitenci�rio da Papuda, em S�o Sebasti�o, na capital federal, George disse aos agentes que o prenderam, segundo os depoimentos dos policiais, ao quais a reportagem teve acesso, que esteve no acampamento de bolsonarista em frente ao Ex�rcito na sexta-feira (23) � noite e que l� ele deixou o artefato explosivo "j� preparado" com Alan.

O suspeito afirmou � pol�cia que acreditava que a bomba seria colocada "t�o somente" em um poste de energia para interromper o abastecimento de eletricidade em Bras�lia.

A reportagem n�o conseguiu localizar Alan nem identificar se ele tem advogado de defesa.

A pol�cia acredita que o explosivo tenha sido colocado no caminh�o entre a noite de sexta-feira e �s 5h de s�bado. Foi na madrugada de s�bado que o caminhoneiro foi fazer uma inspe��o no ve�culo e descobriu o explosivo, que continha emuls�o de pedreira, e foi desarmado pelo grupo antibomba da Pol�cia Militar do DF.

Segundo o delegado-geral da Pol�cia Civil do DF, Robson C�ndido, o empres�rio George Washington armou a bomba porque queria chamar a aten��o para o grupo de apoio em favor do presidente Jair Bolsonaro (PL), O grupo protesta em dois pontos de Bras�lia pedindo que o presidente eleito Luiz In�cio Lula da Silva (PT) n�o tome posse e que seja feita uma interven��o das For�as Armadas para melar o resultado das elei��es.

Em redes sociais, grupos bolsonaristas afirmam que George Sousa n�o � bolsonarista. Mas fontes da Secretaria de Seguran�a ouvidas pelo UOL hoje afirmaram que os protestos s�o observados por policiais � paisana das equipes de intelig�ncia e que muitos militantes de Bolsonaro s�o monitorados constantemente. As informa��es colhidas s�o complementadas com depoimentos de testemunhas e publica��es em redes sociais.

No Gama, a cerca de 25 quil�metros da �rea central de Bras�lia, a pol�cia identificou mais explosivos. Ainda n�o se sabe sua rela��o com os artefatos encontrados no aeroporto.