O placar foi de 10 a 0 contra o pedido. Como Moraes era uma das partes envolvidas no caso, ele foi impedido de votar. Os demais integrantes da Corte acompanharam o voto da ministra Rosa Weber. O caso estava em julgamento no plen�rio virtual e terminou nesta sexta-feira (10).
A presidente do STF argumentou que, embora a defesa de Jefferson s� tenha entrado com recurso em novembro do ano passado, os fatos apontados pelos advogados ocorreram entre 2019 e 2021. Na avalia��o dela, j� passou muito tempo.
Leia: Roberto Jefferson � indiciado por sugerir 'dar um pau' na Guarda de JF
Jefferson se encontra preso desde o ano passado, quando atirou contra policiais.
Em seu voto, Weber citou a data de todos os fatos questionados pela defesa de Jefferson:
- o inqu�rito das fake news foi distribu�do para a relatoria de Moraes em 14 de mar�o de 2019;
- o inqu�rito das mil�cias digitais foi distribu�do para a relatoria do ministro 6 de julho de 2021;
- a peti��o da pris�o preventiva contra Jefferson foi distribu�da em 5 de agosto de 2021.
Leia: Justi�a aceita den�ncia contra Roberto Jefferson por tentativa de homic�dio
"Na realidade, a simples leitura dos fundamentos expostos pelo arguente revelam que todas as circunst�ncias apontadas como evid�ncias da suposta inimizade capital com o magistrado recusado dizem respeito a fatos ocorridos em passado distante, anterior � pris�o processual indicada pelo arguente como marco temporal a ser considerado", disse Weber.
A ministra afirmou ainda que Jefferson questionou a determina��o de sua pris�o preventiva, executada em outubro do ano passado, por "mera conveni�ncia processual".
Para Weber, ficou claro que o objetivo foi derrubar o argumento de que o recurso demorou para ser protocolado.
Leia: MPF denuncia Roberto Jefferson por tentativa de homic�dio contra policiais