
Dino afirmou, em entrevista � Globonews, que a investiga��o do caso � "tecnicamente muito simples porque a materialidade � bem evidente" e "h� prova documental farta".
Ele disse n�o saber se o inqu�rito ser� finalizado em dias ou semanas, mas que "tecnicamente" n�o h� muito mais o que se fazer.
A Pol�cia Federal vai entregar a apura��o ao Minist�rio P�blico e ao Judici�rio para que haja julgamento em rela��o aos respons�veis, informou o ministro. "Creio que o Judici�rio vai ter um bom material de apura��o realizado pela Pol�cia Federal".
Bolsonaro prestou depoimento
O ex-presidente dep�s por cerca de tr�s horas sobre o caso � PF na quarta-feira (5). Ele disse que soube da exist�ncia das joias em dezembro de 2022, um ano ap�s a apreens�o pela Receita Federal.
Outros personagens da hist�ria tamb�m foram prestaram depoimento: o militar Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presid�ncia da Rep�blica; Marcelo C�mara, assessor que trabalha na seguran�a de Bolsonaro; e o ex-chefe da Receita Federal Julio Cesar Vieira Gomes.
A PF j� ouviu o ex-ministro Bento Albuquerque por videoconfer�ncia em mar�o. Bolsonaro j� disse que "nada foi escondido" nesse caso.
Onde est�o as joias
Um conjunto de joias avaliadas em R$ 16,5 milh�es, que seria um presente para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, foi retido pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos (SP) em outubro de 2021. A hist�ria foi revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo no m�s passado.
Depois disso, foram identificados mais dois outros lotes de joias sauditas enviados a Bolsonaro entre 2019 e 2022, enquanto ele era presidente.
Ap�s decis�o do Tribunal de Contas da Uni�o (TCU), o conjunto apreendido foi enviado para uma ag�ncia da Caixa Econ�mica Federal. Nesta semana, foi a vez de um terceiro lote ser entregue para a guarda da Caixa.
As joias foram dadas a Bolsonaro como representante do governo brasileiro e, por isso, deveriam fazer parte do acervo p�blico da Presid�ncia da Rep�blica, n�o de seu acervo pessoal.