
Desde a reuni�o com Lula, na ter�a-feira, Daniela participou de duas audi�ncias p�blicas no Congresso para apresentar as realiza��es de sua gest�o, como n�meros positivos do setor do turismo, foco em qualifica��o de profissionais e investimento em infraestrutura. A exposi��o que far� hoje, por�m, ter� foco em projetos futuros.
Achismo � algo complicado, mas estou aqui. Falaram que acham que continuo como ministra", contou.
Daniela esteve, nesta quarta-feira, na Comiss�o de Desenvolvimento Regional (CDR) do Senado, com a mesma apresenta��o que usou na C�mara, na ter�a-feira. Ao chegar para a sess�o, evitou cravar a jornalistas que manter� a cadeira. Disse que aguarda o resultado das articula��es. "A ministra negou que o governo esteja negociando compensa��es para ela e para Wagner Carneiro, seu marido e prefeito de Belford Roxo (RJ), que atuaram como importantes cabos eleitorais para o petista no estado na campanha de 2022. "Vou participar da reuni�o ministerial amanh� (hoje). N�o tenho nenhuma negocia��o por cargos. Sigo servindo ao Brasil. Vamos aguardar as cenas dos pr�ximos cap�tulos, eu vivo um dia de cada vez", complementou.
Waguinho, por sua vez, frisou que ele e Daniela acatar�o a decis�o de Lula e que continuam como apoiadores mesmo que a demiss�o se concretize.
O prefeito declarou n�o haver m�goas e que Lula deixou claro, no encontro de ter�a-feira, que n�o gostaria de trocar a chefia do minist�rio. "A gente fica no aguardo do que o presidente Lula decidir. Se ele disser 'Daniela fica no minist�rio', Daniela fica no minist�rio. Se ele disser 'agora sua miss�o � l� na C�mara', Daniela vai pegar a miss�o do presidente e vai atuar na C�mara. Ela � a deputada mais votada no Rio de Janeiro", enfatizou, nesta quarta-feira, no Planalto, onde se reuniu com o ministro da Secretaria de Rela��es Institucionais, Alexandre Padilha.
Assim como a esposa, Waguinho negou que negocia cargos para compensar a eventual demiss�o e disse que Daniela ficar� na C�mara como base do governo, caso saia da pasta, pedir� recursos para os munic�pios que a elegeram. "O que ela vai pedir � o normal. Ela foi votada em 92 munic�pios do Rio de Janeiro. O que vai fazer � defender os prefeitos aliados e as cidades que votaram nela", frisou.
Parlamentares do Uni�o Brasil esperavam que a demiss�o ocorresse na ter�a, mas j� contam com o deputado federal Celso Sabino (Uni�o-PA) � frente do Turismo. O imbr�glio envolvendo a legenda se deu pelo lit�gio da ministra com a sigla e sua sa�da rumo ao Republicanos.
Mesmo sendo da base governista, o partido � do Centr�o, que mais travou vota��es importantes para o Executivo no Congresso. Outras legendas tamb�m reclamam de demora na indica��o de cargos de segundo e terceiro escal�o e argumentam que n�o receberam o espa�o devido na composi��o da Esplanada.
A expectativa � que, na reuni�o de hoje, Lula cobre dos seus ministros agilidade nas nomea��es e que mantenham uma rela��o mais pr�xima do Legislativo.