Durante sess�o da Comiss�o Parlamentar de Inqu�rito (CPMI) que ouve o coronel Jean Lawand nesta ter�a-feira (27/6), o deputado Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ) afirmou que os fatos analisados pela comiss�o levam � participa��o do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Estamos chegando ao presidente Bolsonaro, e n�o � amea�a, n�o � revanchismo, porque se a gente n�o contar essa hist�ria e anistiar Bolsonaro, a gente abre espa�o para que isso aconte�a muito mais vezes na hist�ria do Brasil”, afirmou o deputado.
Vieira defendeu que as conversas entre o coronel Lawand e o ex-ajudante de ordens da Presid�ncia Mauro Cid podem ser qualquer coisa, “menos como��o pessoal, situacional ou espontaneidade de WhatsApp”.
Ao analisar a troca de mensagens, o deputado afirmou que, se h� uma ideia de recuo, ent�o, h� uma ideia de avan�o em uma tentativa de desrespeitar o resultado eleitoral.

“Ent�o, o presidente cogita o golpe, quer o golpe e ele n�o est� vendo efetividade. Que o seu depoimento te responsabiliza, lamentavelmente sim, mas hoje, na minha opini�o estamos chegando mais perto de um grande arquiteto interessado conivente e c�mplice, ex-presidente derrotado Jair Messias Bolsonaro.”
Ele argumentou que Cid n�o rejeitou a ideia de um golpe ou os questionamentos de Lawand, mas respondeu que “o presidente n�o pode dar uma ordem se ele n�o confia no alto comando”.
“Em nenhum momento Mauro Cid rejeitou a tese dizendo ‘olha que absurdo, Bolsonaro jamais cogitaria desrespeitar o resultado eleitoral’. Eu estou vendo aqui ind�cios evidentes de consci�ncia, conviv�ncia, participa��o e responsabilidade de Bolsonaro”, declarou Vieira.
O pastor finalizou sua fala afirmando que a CPMI "� o campo democr�tico contra a barb�rie” e que Bolsonaro n�o pode ser anistiado.