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Estado de Minas JUDICI�RIO

Alexandre de Moraes quer enquadrar big techs no C�digo Eleitoral

Presidente do TSE avalia com o Senado a possibilidade de incluir puni��o para plataformas por conte�do eleitoral ilegal monetizado ou impulsionado


06/08/2023 04:00 - atualizado 06/08/2023 07:39
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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, fala durante coletiva de imprensa em Brasília, durante as eleições legislativas e presidenciais no Brasil, em 2 de outubro de 2022
Alexandre de Moraes tamb�m quer incorporar na legisla��o pontos da resolu��o do TSE de "poder de pol�cia", de outubro de 2022 (foto: Evaristo S�/AFP - 2/10/22)

O ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), discute com o Senado a inclus�o no novo C�digo Eleitoral de puni��o das plataformas de internet por conte�do eleitoral ilegal que seja impulsionado ou monetizado.

O relator do C�digo, senador Marcelo Castro (MDB-PI), j� finalizou o relat�rio e s� aguarda as contribui��es de Moraes para apresent�-lo no Senado. O ministro conversou sobre o tema com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

Castro deve se reunir com Moraes na pr�xima semana, a depender de sua recupera��o. O senador foi operado de apendicite na segunda-feira e est� convalescente.

Segundo a reportagem apurou, Moraes quer incluir no novo C�digo Eleitoral a responsabiliza��o das plataformas de internet por conte�do que viole a lei dos crimes contra o Estado democr�tico de Direito, que veda incitar publicamente animosidade entre as For�as Armadas ou delas contra os Poderes constitucionais.

Resolu��o do TSE 

Ele tamb�m prop�e que as big techs sejam punidas por conte�do eleitoral ilegal que for impulsionado ou monetizado. O ministro tamb�m quer incorporar na legisla��o eleitoral alguns dos pontos da resolu��o do TSE de “poder de pol�cia”, baixada por ele em 20 de outubro de 2022, a 10 dias do segundo turno da elei��o presidencial.


Leia tamb�m: Bolsonaro Ineleg�vel: entenda o que acontece ap�s decis�o do TSE

 

Entre os pontos, est�o a proibi��o de propaganda eleitoral paga na internet entre a antev�spera e o dia seguinte ao pleito, a veda��o do compartilhamento de fatos sabidamente inver�dicos que atinjam a integridade do processo eleitoral e o rito sum�rio para remo��o de conte�do em viola��o.

Multas para as plataformas

Tal como constava na normativa do TSE, as plataformas que n�o removessem conte�do ap�s ordem da Justi�a eleitoral estariam sujeitas a multas de R$ 100 mil a R$ 150 mil por hora de descumprimento. 

 

Trata-se da segunda tentativa de Moraes que consagrar em lei algumas das medidas contidas em sua resolu��o do TSE. Ele havia proposto ao deputado Orlando Silva (PC do B-SP) incorporar essas medidas ao PL 2630, conhecido como PL das Fake News.

 

O deputado, entretanto, teve que adiar a vota��o do projeto no in�cio de maio porque n�o tinha os votos necess�rios. Agora, a C�mara aguarda novo relat�rio de Orlando, mas ainda n�o h� consenso sobre o �rg�o regulador que supervisionaria a implementa��o da nova regulamenta��o de internet.

Corrida contra o tempo para aprovar 

O Senado quer aprovar o C�digo Eleitoral antes do in�cio de outubro, para que ele possa valer j� nas elei��es municipais de 2024. Pelo princ�pio da anualidade, para vigorarem no pleito, as mudan�as precisam ser aprovadas no m�nimo um ano antes.

 

� pouco prov�vel que o Senado vote e aprove o C�digo dentro desse prazo, considerando que o projeto ainda teria que voltar para a C�mara por causa das modifica��es.

 

O projeto sofre resist�ncia no Congresso com dois pontos muito pol�micos, o afrouxamento das regras de presta��o de contas dos candidatos e a redu��o do poder da Justi�a Eleitoral de regulamentar as elei��es. Mesmo assim, segundo o TSE, as medidas da resolu��o baixada por Moraes valeriam no ano que vem. Mas a ideia � inclu�-las na legisla��o eleitoral para ter mais lastro.


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