
Segundo o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG), a condena��o � fruto de investiga��es da “Opera��o Purgamentum”, deflagrada em 2017. O MPMG havia ajuizado duas a��es civis por improbidade sobre fatos no mandato de 2009/2012 e de 2013/2016, sendo a �ltima, sentenciada.
Ata�de foi preso tr�s vezes no curso da opera��o. A primeira durante a 1ª fase, duas vezes em novembro de 2017, e a terceira, em julho de 2018. Com a condena��o por improbidade, o ex-prefeito deve responder em liberdade.
Ainda de acordo com o MPMG, o esquema acontecia no favorecimento da licita��o da coleta seletiva de lixo e na adultera��o da balan�a, que sempre constava peso a mais do que havia sido coletado. Os mesmos caminh�es tamb�m eram pesados com a mesma carga duas ou tr�s vezes ao dia.
Os contratos firmados estipularam que a empresa era paga pela prefeitura por toneladas de lixo recolhido. O esquema enriqueceu de maneira il�cita um grupo composto por pol�ticos, servidores p�blicos e empres�rios. Outras seis pessoas foram condenadas.
A defesa do ex-prefeito afirmou que vai recorrer da decis�o do Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), j� que a Lei da Improbidade necessita comprova��o de dolo espec�fico, o que n�o estaria comprovado no processo.