
"N�o tenho d�vida, estava em marcha um golpe de Estado", disse em entrevista � jornalista Miriam Leit�o, na GloboNews, ao ser questionado sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Apesar da cr�tica, Alckmin evitou defender a pris�o de Bolsonaro, afirmando ser essa uma decis�o do Judici�rio.
"[Bolsonaro] foi eleito pela urna eleitoral, o filho foi eleito senador, o outro filho foi eleito deputado, o outro filho foi eleito vereador e a urna � falsa?", indagou ao falar sobre os ataques � democracia no Brasil. "� muito triste o que o Brasil passou. E muitas pessoas entraram nisso meio desavisadas."
Alckmin defendeu a reforma ministerial realizada no governo Lula e lamentou a exist�ncia de 30 partidos pol�ticos no Brasil, 20 deles com representatividade no Congresso Nacional. "Eu defendi a entrada no governo tanto do Republicano quanto do Progressistas, porque � importante a governabilidade", declarou.
- Vice-presidente: Alckmin j� completou 50 dias como 'presidente' do pa�s
Na an�lise dele, os partidos est�o enfraquecidos devido � fragmenta��o e falta ao pa�s uma reforma pol�tica. "Enquanto isso n�o ocorre, precisa ter governabilidade", afirmou, apesar de concordar que n�o h� garantia de apoio.
O vice-presidente defendeu Lula tamb�m na substitui��o da ex-ministra dos Esportes Ana Moser por Andr� Fufuca. "Lula, mesmo com essa mudan�a, tem um n�mero bastante expressivo de mulheres", disse.
Sobre a indica��o de uma mulher para o STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que ser� �timo se houver um nome com forma��o e experi�ncia. Alckmin desconversou sobre o futuro pol�tico, mas garantiu que n�o disputar� a elei��o para governador de S�o Paulo, cargo que j� ocupou quatro vezes.
E, ao comentar suas duas paix�es, a pol�tica e a medicina, disse que h� outra, na frente de tudo: a mulher, Lu Alckmin. A declara��o fez o vice-presidente ser chamado nas redes sociais de o �ltimo rom�ntico.