
A fala da parlamentar est� relacionada �s declara��es da Corregedoria Nacional de Justi�a, ligada ao Conselho Nacional de Justi�a (CNJ), que identificou "uma gest�o ca�tica no controle de valores oriundos de acordos de colabora��o e de leni�ncia firmados com o Minist�rio P�blico Federal e homologados pelo ju�zo da 13ª Vara Federal de Curitiba" no �mbito da Opera��o Lava-Jato.
O documento, divulgado nessa sexta-feira (15/9), aponta para a "ocorr�ncia das infra��es" e recomenda o aprofundamento da correi��o extraordin�ria - autorizada em maio pelo ministro Lu�s Felipe Salom�o -, que corre em sigilo.
"Fizeram o que fizeram com o pa�s, alimentando a criminaliza��o da pol�tica, destruindo empresas e empregos, agora o ex-juiz parcial e o procurador cassado v�o ter que responder por essa gest�o ca�tica. Tudo tem que ser passado a limpo para que jamais o Estado seja usado como trampolim pol�tico como esses dois fizeram", disparou Gleisi em suas redes sociais, na tarde deste s�bado (16/9).
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Gleisi tamb�m rebate uma declara��o do senador Sergio Moro, que afirmou que o relat�rio foi feito "sem base em fatos". "Ind�cios de infra��es disciplinares na Lava-Jato e desmandos na destina��o de valores bilion�rios dos acordos feitos s�o embasados em depoimentos de ju�zes, desembargadores e procuradores da for�a-tarefa", disse Gleisi.
Ind�cios de infra��es disciplinares na Lava Jato e desmandos na destina��o de valores bilion�rios dos acordos feitos s�o embasados em depoimentos de ju�zes, desembargadores e procuradores da for�a-tarefa. Fizeram o que fizeram com o pa�s, alimentando a criminaliza��o da pol�tica,...
%u2014 Gleisi Hoffmann (@gleisi) September 16, 2023
A investiga��o sobre os trabalhos da Lava-Jato foi aberta depois de o CNJ receber mais de 30 reclama��es disciplinares contra ju�zes que atuaram na 13ª Vara Federal, em Curitiba, e desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Regi�o (TRF4).
O objetivo da apura��o � identificar o que motivou a celebra��o de acordos com empresas envolvidas na Lava-Jato, principalmente a Petrobras, em que se constatou repasse de valores depositados judicialmente e bens apreendidos para a Petrobras e outras empresas, antes de senten�a com tr�nsito em julgado, que usaram esses recursos em interesse pr�prio para celebrar acordos com a Justi�a dos Estados Unidos, onde a estatal tamb�m enfrentou processos por corrup��o.
