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Estado de Minas Sa�de

Nova t�cnica ajuda no combate � anemia falciforme

Estudos revelam que a t�cnica promissora permite a autorrenova��o das c�lulas


16/09/2021 14:28 - atualizado 16/09/2021 15:13
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(foto: Adobe Stock)


A anemia falciforme � um problema que atinge mais de 2 milh�es de pessoas no mundo todo. Caracterizada por deforma��es na hemoglobina e destrui��o dos gl�bulos vermelhos - doen�a que os deixa com um aspecto de foice ou meia lua - essa anormalidade dificulta o transporte de oxig�nio no corpo e gera riscos de obstru��o dos vasos sangu�neos e problemas como a anemia cr�nica, causada pela destrui��o desses gl�bulos vermelhos.

Alguns sintomas da anemia falciforme s�o apatia, fraqueza e dor generalizada. Em casos mais graves, pode, inclusive, ocorrer complica��es em outros �rg�os devido ao bloqueio no fluxo sangu�neo, levando � insufici�ncia renal e card�aca.

O tratamento convencional � feito com analg�sicos e antibi�ticos e, nos casos graves, o tratamento � feito atrav�s de transfus�es de sangue.

 

Em busca de tratamentos menos invasivos, inclusive com o objetivo de curar a anemia falciforme, cientistas desenvolveram uma nova t�cnica chamada terapia g�nica. Em linhas gerais, as c�lulas-tronco do pr�prio indiv�duo, seja do sangue do cord�o umbilical ou outra fonte, s�o coletadas, levadas ao laborat�rio para corre��o do genoma e, ap�s a manipula��o celular, sua qualidade � testada e s� ent�o, reinfundidas no pr�prio paciente.

 

"A t�cnica de expans�o permitir� uma redu��o do tempo de interna��o, redu��o da necessidade de antibi�ticos e transfus�o, pois o paciente apresentar� menos infec��es graves ou problemas de sangramento ou anemia. Em resumo, um custo menor e uma mortalidade reduzida. Aliado a terapia g�nica, o tratamento ser� mais r�pido e curativo, devido � abrang�ncia maior em virtude do n�mero de bancos de sangue do cord�o, seja p�blico ou privado.", esclarece o m�dico Nelson Tatsui, Diretor-T�cnico do Grupo Criog�nesis e Hematologista do HC-FMUSP.

 

Al�m de n�o depender de um doador compat�vel, esse procedimento n�o possui os efeitos colaterais graves de rejei��o e imunossupress�o como no transplante convencional.

 

Com resultados promissores, o senado dos EUA aprovou uma lei, em dezembro de 2020, que autorizou o repasse de US$ 256 milh�es para um programa de c�lulas-tronco, que contempla o transplante de sangue de cord�o umbilical expandido.

 

 

*Estagi�ria sob a supervis�o da editora Teresa Caram 


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