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Estado de Minas DOEN�AS NEURODEGENERATIVAS

Dia Mundial do Parkinson: sinais da doen�a podem aparecer at� 10 anos antes

Uma das doen�as neurodegenerativas mais comuns no planeta, o Parkinson afeta a habilidade cerebral de controlar os movimentos do corpo


11/04/2022 18:09 - atualizado 11/04/2022 18:57

Mão tremendo
Comorbidade � conhecida pelos tremores involunt�rios ao longo do corpo (foto: Pixabay/Divulga��o)

Parkinson ï¿½ a segunda doen�a neurodegenerativa mais comum no mundo, ficando atr�s apenas do Alzheimer. Essa condi��o � marcada pelos tremores involunt�rios e por afetar a habilidade cerebral de controlar os movimentos do corpo. Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), a condi��o atinge 1% da popula��o mundial acima de 65 anos e, no Brasil, esse grupo estimado � 200 mil pessoas.

 

A Associa��o Brasil Parkinson (ABP), entidade sem fins lucrativos, criada em 1985 para atender portadores da doen�a, alerta que, al�m dos sintomas cl�ssicos (rigidez, lentid�o dos movimentos, tremor de repouso e instabilidade postural), os primeiros sinais da condi��o podem aparecer muitos anos antes do in�cio dos sintomas motores e corroborar para o diagn�stico definitivo. "Pris�o de ventre, sono agitado, perda de olfato e sintomas depressivos s�o alguns dos sintomas n�o-motores da doen�a de Parkinson", explica a neurologista do Hospital Semper, Caroline Aguiar.

 

A m�dica destaca, por�m, que a presen�a de um ou mais desses sinais n�o significa necessariamente que a pessoa tenha Parkinson. Mas, se persistirem os sintomas, a orienta��o � buscar ajuda especializada de um neurologista.

 

Diagn�stico e tratamento

 

Uma das formas de diferenciar o Parkinson de outras doen�as, segundo Aguiar, � atrav�s da resson�ncia magn�tica do c�rebro, pois outros diagn�sticos podem gerar sintomas parecidos, como acidente vascular cerebral, hidrocefalia e les�es intracranianas expansivas.

 

Apesar de a doen�a n�o ter cura, a m�dica destaca que ela pode e deve ser tratada. "O tratamento n�o impede a progress�o [da doen�a], mas pode controlar os sintomas. Para isso, s�o usados medicamentos, em geral comprimidos tomados em casa. O mais eficaz � a Levodopa. Normalmente come�amos com uma dose pequena, de 300mg por dia, e aumentamos gradativamente, de acordo com a evolu��o da condi��o. A pr�tica de fisioterapia, fonoterapia, terapia ocupacional e atividade f�sica tamb�m s�o aliados no controle da enfermidade."

 

J� a cirurgia, chamada DBS, sigla em ingl�s para "Estimula��o Cerebral Profunda", pode ser necess�ria em alguns casos. "Ela � indicada para pacientes que tiveram complica��es do tratamento associadas � doen�a avan�ada, e consegue melhorar bastante a qualidade de vida", afirma a neurologista.

 

A especialista finaliza dizendo que por mais que a doen�a de Parkinson seja multifatorial (envolve fatores ambientais, estilo de vida, heran�a gen�tica, neuroinflama��o, al�m de dep�sito de prote�nas mal formadas dentro dos neur�nios), existem sim alguns fatores de prote��o, baseados principalmente em melhores h�bitos de vida, como a realiza��o de atividade f�sica de m�dia a alta intensidade e at� mesmo o consumo regular de caf�. "Vale dizer, por�m, que a associa��o desses h�bitos n�o garante prote��o absoluta", esclarece.

 

 


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