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Estado de Minas DOEN�AS RARAS

Teste do pezinho no SUS: mudan�a deve ser acompanhada de outras medidas

Presidente da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM), T�nia Bachega participou nesta ter�a-feira do CB.F�rum


21/06/2022 18:39

Teste do pezinho
O teste do pezinho, caso positivo, n�o confirma que a crian�a tem a doen�a. � preciso realizar testes confirmat�rios (foto: Nupad/UFMG)

A presidente da Sociedade Brasileira de Triagem Neonatal Erros Inatos do Metabolismo (SBTEIM), T�nia Bachega, defendeu, nesta ter�a-feira (21/6), que a implanta��o do teste do pezinho ampliado em todo o Brasil precisa levar em conta as especificidades do sistema de sa�de em cada regi�o. Al�m disso, a m�dica afirma que outras medidas devem ser tomadas em conjunto para melhorar o combate �s doen�as raras no pa�s.


"Em outros estados nos quais isso [implanta��o do teste ampliado] j� foi feito, como S�o Paulo, o �ndice de cobertura mostra que 98% dos beb�s que nascem s�o submetidos a esse teste diagn�stico. Ent�o, tem estados em que a triagem est� muito organizada", afirmou T�nia. "Mesmo com a queda na natalidade que houve no ano passado, provavelmente por causa da pandemia, n�s tivemos 600 mil nascimentos no ano. Isso equivale ao [n�mero] de pa�ses da Europa. Do nosso ponto de vista, como SBTEIM, essa popula��o merece ter acesso a tecnologias novas de sa�de", completou.


A m�dica participou da segunda mesa do CB.F�rum "Amplia��o do teste do pezinho: um passo fundamental para o diagn�stico precoce de doen�as raras", organizado pelo Correio. O evento discutiu hoje os desafios da amplia��o do teste do pezinho para englobar 51 doen�as, incluindo doen�as raras como a Atrofia Muscular Espinhal (AME). Tamb�m participaram da mesa o presidente da Casa Hunter, Antoine Souheil Daher; a coordenadora do Programa de Triagem Neonatal do Secretaria de Estado de Sa�de de S�o Paulo, Carmela Grindler; e a superintendente-geral do Instituto J� Clemente, Daniela Mendes.

Testes confirmat�rios


"Por outro lado, n�s temos as regi�es com menor desenvolvimento econ�mico, que hoje t�m dificuldade para fazer as seis doen�as [no teste]. Ent�o, no nosso olhar, as regi�es desenvolvidas precisam [do teste ampliado], j� t�m condi��es de atuar. Agora, n�s n�o podemos deixar de olhar onde a triagem n�o vai bem", afirmou T�nia.

A m�dica ressaltou ainda que o teste do pezinho, caso positivo, n�o confirma que a crian�a tem a doen�a. � preciso realizar testes confirmat�rios, espec�ficos para cada doen�a, para completar o diagn�stico. Algumas regi�es do pa�s, contudo, n�o realizam esses testes confirmat�rios. � preciso, segundo a presidente da SBTEIM, capacitar pediatras e geneticistas para melhor diagnosticar e tratar as 45 novas doen�as que seriam inclu�das no teste.

"N�s tentamos chegar perto do MEC [Minist�rio da Educa��o e Cultura] para ter uma grade de doen�as raras na gradua��o [do curso de Medicina]. Se a gente tem agora um Programa Nacional, que significa um grande desenvolvimento em longo prazo, se n�s teremos um teste do pezinho muito pr�ximo do que se faz nos Estados Unidos, a gente tem que pensar tamb�m em tratar bem essas doen�as. A gente tem que pensar na nossa grade da gradua��o", defendeu Bachega.


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