Bombinha com remédio para asma

Cerca de 30% dos brasileiros t�m alguma alergia respirat�ria. Levantamento Minist�rio da Sa�de mais de 20 milh�es de brasileiros s�o asm�ticos

Jake Parkinson/ Pixabay
Cerca de 30% dos brasileiros t�m alguma alergia respirat�ria, segundo a Associa��o Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). O problema, que prejudica a qualidade de vida, � marcado por sintomas inc�modos como congest�o nasal, coriza, chiado no peito, tosse seca e falta de ar, entre outros.
Segundo a Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS), a rinite atinge entre 30% e 40% da popula��o global, enquanto a asma � considerada um grande problema de sa�de no mundo. Levantamento feito pelo Minist�rio da Sa�de (MS) indica que mais de 20 milh�es de brasileiros s�o asm�ticos.
Cristiane Passos Dias Levy afirma que a alergia respirat�ria � uma resposta aumentada do sistema imune a subst�ncias al�rgenas, destacando os inalantes como os mais comuns. “Eles penetram no organismo atrav�s das vias a�reas. Entre os principais causadores est�o �caros, poeiras, fungos, pelos de animais e p�lens das flores.”

Crian�as t�m mais predisposi��o de desenvolver alergias


Assim como em grande parte das patologias, as crian�as t�m uma predisposi��o maior a desenvolver algum tipo de alergia. No entanto, pessoas com antecedentes familiares e adultos n�o est�o livres da doen�a.


Rinite


Considerada pelo Minist�rio da Sa�de a doen�a de maior preval�ncia entre as respirat�rias, a rinite ï¿½ caracterizada pela inflama��o da mucosa nasal, que reproduz uma resposta exagerada do sistema imunol�gico a determinadas subst�ncias.

Obstru��o nasal, rinorreia aquosa (coriza), espirros frequentes e prurido nasal ou ocular est�o entre os principais sintomas do problema.

Asma


Identificada por chiados no peito, tosse seca e falta de ar, a asma � definida como uma doen�a respirat�ria cr�nica, caracterizada pela inflama��o das vias a�reas, obstru��o ao fluxo de ar e hiper responsividade br�nquica - uma sensibilidade que determina uma exagerada capacidade de reagir a certas subst�ncias as quais o paciente � al�rgico -, levando a epis�dios recorrentes.

“S� no Brasil, a doen�a afeta aproximadamente 20% das crian�as e adolescentes”, ressalta a m�dica.

Conforme Cristiane Passos Dias Levy, a asma pode ser ou n�o al�rgica, sendo mais comum a desencadeada por al�rgenos inalantes.

Imunoterapia 


Para tratar a alergia respirat�ria corretamente, � necess�rio que um m�dico alergologista estude a causa e indique o uso de medicamentos espec�ficos para o problema. Entre as op��es de tratamento est� a imunoterapia espec�fica, feita com base em uma vacina de agentes al�rgenos.

"Ela eleva a imunidade do indiv�duo, para que este apresente menor sensibilidade a estas subst�ncias”, afirma a m�dica.
A terapia consiste em administrar diversas doses, gradativas e cada vez mais concentradas, dos extratos das subst�ncias que causam alergia, administrados em intervalos regulares e durante um determinado tempo, podendo variar de um a cinco anos, at� o paciente criar resist�ncia ao causador de sua alergia.

“O tratamento atua no sistema imunol�gico, conduzindo toler�ncia aos al�rgenos e reduzindo os sintomas e a necessidade do uso de medicamentos. Ele permanece como o �nico capaz de modificar a doen�a al�rgica, proporcionando benef�cios duradouros ap�s a sua descontinua��o”, destaca a otorrinolaringologista.

 

Lavagem nasal


Os demais tratamentos se baseiam na redu��o dos sintomas, aumentando a qualidade de vida do paciente, como a lavagem nasal com solu��es salinas, que tem sido empregada como coadjuvante no tratamento de afec��es nasais agudas e cr�nicas.

“Por ser um m�todo barato, pr�tico e bem tolerado, tornou-se muito difundido. O uso destas solu��es facilita a remo��o de secre��es e promove o aux�lio no al�vio dos sintomas dos pacientes”, reitera a otorrinolaringologista.

Cristiane Passos Dias Levy finaliza alertando que, tanto para rinite como para asma, os cuidados b�sicos s�o manter o ambiente dom�stico limpo para n�o acumular poeira e �caros e beber bastante �gua, inclusive em dias mais frios.