
Iniciativas como terapias s�o atitudes que podem ser feitas para evitar casos extremos de esgotamento mental. A equoterapia � uma das op��es que podem ser adotadas.
A t�cnica envolve a intera��o com os cavalos, como explica a fundadora da EquoSorriso, ONG que oferece equoterapia e equita��o, Rosana Collect. “A equoterapia � uma grande aliada para combater a exaust�o emocional porque consegue ter impacto nas tr�s letras do ESG. Na EquoSorriso, trabalhamos a terapia em meio a natureza, trazendo elementos da medita��o, ioga e conex�o sensorial ao vendar os olhos, tudo com o sigilo e normas da Lei Geral de Prote��o de Dados (LGPD)”.
Al�m das quest�es emocionais, a terapia faz a diferen�a em diversas �reas do corpo. “A equoterapia promove ganhos motores e estimula o funcionamento cerebral, proporcionando a regula��o de fun��es corporais por meio de processos que ocorrem nos sistemas nervoso e end�crino, tendo efeitos positivos em quem a pratica”, destaca Rosana Collet.
Para a psic�loga da EquoSorriso, Silvana Vaini, o praticante de equita��o pode desenvolver novos olhares para a vida. “A equoterapia � um tipo de terapia que propicia a possibilidade de um novo olhar, sob um novo �ngulo, para a vida, trabalho, afetos, sendo este relacionado � vida animal (cavalo) e, principalmente, um novo olhar para si mesmo. Esses novos olhares poder�o oportunizar uma esp�cie de ‘detox’, desestresse e reflex�es para mudan�as de rotinas, estilo de vida, tomada de decis�es, ou seja, organiza��es necess�rias para uma produtividade melhor e sem o cansa�o excessivo que leva � s�ndrome de burnout”.
Mudan�a de olhar
Segundo uma pesquisa da Mindsight (empresa de tecnologia especializada em recursos humanos), 86% das empresas ainda n�o agem para evitar o burnout. No ESG, a parte mental dos funcion�rios entra no S de social. A import�ncia de se atentar ao emocional � enorme, j� que um colaborador doente adquire diversos sintomas, como dores de cabe�a frequentes, cansa�o excessivo f�sico e mental, ins�nia, problemas gastrointestinais, entre outros. O que al�m de afetar sua vida pessoal, atinge seu rendimento profissional e o �nimo necess�rio para desempenhar suas fun��es e tarefas simples.
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Apesar da sa�de mental n�o ser tratada com a aten��o que deveria, a pandemia de COVID-19 trouxe um alerta. Al�m do modelo home office, o per�odo trouxe incertezas quanto ao futuro, perda de foco e diminui��o de produtividade das equipes, aumentando os n�veis de estresse.
Os espa�os das casas passaram a ser compartilhados sem a devida separa��o de ‘lar’ e ‘trabalho’. “Este novo ambiente obrigou as corpora��es a desenvolverem um olhar mais humano para suas equipes, com o objetivo de acolher e dar suporte �s novas demandas sociais trazidas por estes grupos”, explica a diretora de opera��es do Instituto Ser Sustent�vel e engenheira qu�mica, Rubia Moisa