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Estado de Minas ALERTA

C�ncer de bexiga pode aparentar ser doen�a menos grave

Homens e mulheres precisam ficar atentos aos sintomas que s�o semelhantes, por exemplo, aos de uma infec��o urin�ria


01/08/2022 11:37
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Mulher com a mão na barriga
(foto: Reprodu��o)

Fique atento a sintomas como sangramento vis�vel na urina, desconforto ao urinar, dor e ard�ncia, aumento da frequ�ncia ou urg�ncia em ir ao banheiro. O que pode ser uma simples infec��o urin�ria, aumento benigno da pr�stata, bexiga hiperativa ou pedras nos rins e bexiga, na verdade, tem chances de ser algo bem mais s�rio. Esses sinais tamb�m est�o relacionados ao c�ncer de bexiga que, se n�o tratado, em tempo e da maneira correta, pode levar � morte.

"N�o que seja a maioria dos casos, pois, geralmente, s�o doen�as bem menos graves. No entanto, ficar atento a esses sintomas e procurar um profissional com urg�ncia, � fundamental para o in�cio imediato de um tratamento, caso a exist�ncia do tumor venha a se confirmar", alerta o oncologista do Centro de C�ncer de Bras�lia (Cettro), Paulo Gustavo Bergerot.

O aviso chega, pois ocorreu uma queda significativa no n�mero de diagn�sticos, principalmente por culpa da pandemia, pois muitos pacientes deixaram de realizar exames rotineiros. Houve uma redu��o m�dia de 26% no n�mero de novos casos, englobando os tumores de rim, pr�stata e bexiga, na compara��o com diagn�sticos feitos nos anos de 2019 e 2020.

Segundo Paulo Gustavo Bergerot, ocorreu um grande medo da popula��o de ir aos hospitais. "Com isso, percebemos uma redu��o importante no n�mero de consultas m�dicas, avalia��es, exames e consequentemente houve uma diminui��o nos diagn�sticos", destaca o m�dico.

De acordo com o Instituto Nacional de C�ncer Jos� Alencar Gomes da Silva (Inca), o n�mero de casos novos de c�ncer de bexiga, estimados em 2022 para o Brasil, � de 7.590 casos em homens e 3.050 em mulheres.

Julho marcou a campanha de conscientiza��o do diagn�stico precoce e do tratamento do c�ncer de bexiga. O m�s foi dedicado � sensibiliza��o para que as pessoas, com ou sem hist�rico da doen�a na fam�lia, passe a buscar orienta��o e acompanhamento m�dico, al�m de realizar exames peri�dicos.

Fatores de risco

De acordo com reportagem da Ag�ncia Brasil, o principal fator de risco para desenvolver a doen�a � o cigarro, respons�vel por cerca de 50% dos casos. O risco est� diretamente relacionado com a dura��o e intensidade do ato de fumar.

O cigarro tem diversas subst�ncias qu�micas que s�o carcinog�nicas, ou seja, induzem o aparecimento de um tumor e no caso espec�fico da bexiga, depois que essas subst�ncias s�o inaladas, elas s�o absorvidas pelo pulm�o e v�o cair na corrente sangu�nea e depois ser�o filtradas pelo rim. Vai produzir uma urina, como se estivesse contaminada com essas subst�ncias qu�micas e depois ela vai ser armazenada na bexiga, que � um reservat�rio da urina. Essas subst�ncias qu�micas v�o passar horas ali na bexiga, causando uma agress�o � superf�cie vesical, que vai propiciar um ambiente para poder desenvolver um tumor no paciente.

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Mesmo quem n�o fuma, mas convive com algu�m que fuma, o chamado tabagismo passivo, tamb�m tem um risco aumentado de c�ncer de bexiga. Outros fatores associados, por�m em menor grau, s�o a exposi��o ocupacional prolongada �s subst�ncias qu�micas chamadas de aminas arom�ticas que podem ser cancer�genas (principalmente em ind�strias que processam tintas, corantes e derivados do petr�leo) e irrita��es cr�nicas na bexiga, como infec��es e c�lculos.

A principal preven��o para o c�ncer de bexiga � n�o fumar. J� os trabalhadores, que est�o em contato di�rio com produtos qu�micos, devem usar equipamentos de prote��o individual para maior seguran�a durante o trabalho. Os h�bitos saud�veis de vida, alimenta��o adequada, pr�tica de exerc�cios f�sicos tamb�m s�o uma forma de preven��o.


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