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Estado de Minas BEM VIVER

La�os eternos proporcionam a troca de experi�ncias e fortalecem a sa�de

A amizade se trata de uma rede de suporte social relevante, capaz de ajudar os indiv�duos a superarem v�rias quest�es existenciais


04/09/2022 04:00 - atualizado 04/09/2022 08:05

Ilustração
(foto: Marcelo Lelis/Arte EM/D.A Press)


Ter amigos � essencial, � sabido. A amizade tem in�meros benef�cios. Tamb�m est� entre os fatores que mais influenciam a sa�de. Pesquisa coordenada pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, que prosseguiu nos �ltimos 80 anos, confirma que construir e manter la�os de amizade ao longo da vida pode prevenir diversas doen�as, al�m de tornar tudo mais feliz.

A amizade se trata de uma rede de suporte social relevante, capaz de ajudar os indiv�duos a superarem v�rias quest�es existenciais, como o encorajamento diante de dificuldades e o aux�lio em situa��es de perdas. � o que comenta a psic�loga Renata Fernandes, da rede de cl�nicas Meu Doutor Novamed. "Construir la�os � uma habilidade social fundamental para uma vida saud�vel e plena", diz.  
 
Ainda segundo o estudo da universidade norte-americana, ao edificar a amizade, a longevidade pode aumentar em at� 10 anos. Para pessoas com mais de 70 anos, ter amigos pode significar 22% a mais de chances de chegar aos 80 com melhor perspectiva de vida. Muito mais do que o apoio social, tais v�nculos proporcionam a troca de experi�ncias, pensamentos e emo��es, fortalecendo a sa�de em todos os seus aspectos.
 
"A amizade faz bem para nossa sa�de f�sica e emocional. Os la�os afetivos despertam emo��es positivas, promovendo bem-estar", destaca Renata Fernandes. A profissional recorre � psiconeuroimunologia (campo cient�fico que pesquisa a rela��o entre c�rebro, comportamento humano e sistema imunol�gico, bem como as conex�es para com a sa�de f�sica e a doen�a) para explicar os efeitos dessa afetividade na sa�de.

V�NCULO "Segundo a psiconeuroimunologia, o elo da amizade � poderoso, pois essa experi�ncia libera horm�nios de prazer, como a oxitocina, considerado o horm�nio respons�vel pelo v�nculo, e a serotonina, popularmente conhecida como o horm�nio da felicidade”, acrescenta a psic�loga.
 
 
Na outra ponta, especialistas da Brigham Young University e da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, durante revis�o de estudos j� consolidados, observaram que os efeitos da falta de amigos s�o compar�veis aos problemas provocados por doen�as como a obesidade ou pelo abuso de �lcool, por exemplo, o que torna a amizade t�o importante quanto se exercitar e se alimentar bem.
 
"Mais do que melhorar a sa�de f�sica, as rela��es de amizade t�m grande import�ncia na sa�de emocional das pessoas. A troca de afeto ajuda a diminuir a libera��o de alguns horm�nios relacionados ao estresse, como cortisol e adrenalina. Uma pessoa que tem amigos fica menos doente. As amizades refor�am o sistema imunol�gico. Fazer um passeio com um amigo, tomar um caf�, participar de um happy hour, sair para dan�ar, todas essas atividades provocam a libera��o da serotonina", diz Renata Fernandes. 
 
Assim, faz-se interessante tamb�m que m�dicos e profissionais da sa�de informem seus pacientes sobre a import�ncia de cultivar rela��es afetivas.

Impactos da pandemia A psic�loga Renata Fernandes refor�a tamb�m o isolamento social imposto pela pandemia, e suas consequ�ncias para a sa�de emocional. “O isolamento social torna as pessoas mais suscet�veis a apresentar transtornos de sa�de emocional, devido � priva��o e conten��o social, ocasionando sofrimento ps�quico, em especial relacionado ao estresse, � ansiedade e � depress�o. Por isso, � importante buscar formas de conex�o com outras pessoas para compartilhar momentos agrad�veis, ainda que virtualmente em alguns momentos, por conta das necess�rias restri��es durante a pandemia”, recomenda.

O relat�rio “Strengthening mental health responses to COVID-19 in the Americas: A health policy analysis and recommendations”, da Organiza��o  Pan-Americana de Sa�de, aponta que quatro em cada 10 brasileiros (44%) tiveram problemas de ansiedade e outros 61% apresentaram quadro de depress�o durante o per�odo de isolamento social.
 
“Os efeitos do distanciamento social, ocasionados por mudan�as socioambientais, trazem varia��es na rotina e restri��o aos contatos f�sicos. Al�m dos impactos no comportamento, s�o afetados os aspectos emocionais, gerando transtornos como ins�nia, solid�o, melancolia e medo”, diz a psic�loga. 
 
“A ressocializa��o nesse caso � considerada condi��o determinante para o desenvolvimento das habilidades sociais, especialmente para as crian�as e adolescentes, minimizando os sintomas de ansiedade social, promovendo a sa�de mental e reduzindo as sequelas ps�quicas do per�odo pand�mico.”


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