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Estado de Minas Dia Mundial do Cora��o

Exames preventivos s�o fundamentais para cuidar da sa�de do cora��o

Especialistas ressaltam a import�ncia dos exames laboratoriais para auxiliar na orienta��o adequada � pr�tica esportiva e no diagn�stico de doen�as card�acas


28/09/2022 18:53

Idoso fazendo exames para checar saúde do coração
In�meros exames gen�ticos est�o dispon�veis atualmente para auxiliar o cardiologista a realizar as investiga��es que considerar pertinentes (foto: Freepik/Divulga��o)
A pr�tica de exerc�cios f�sicos traz in�meros benef�cios para a sa�de do corpo e da mente.  �  especialmente importante para manter saud�vel o cora��o, cujo Dia Mundial � celebrado neste  29 de setembro. Antes de iniciar qualquer atividade regular, por�m, � recomendado que a pessoa fa�a uma avalia��o m�dica para averiguar se vai tudo bem com o �rg�o e, assim, identificar e  eliminar poss�veis riscos.

Exames laboratoriais, gen�ticos e de imagem, al�m do hist�rico pessoal e familiar do indiv�duo, podem ajudar na orienta��o adequada � pr�tica de exerc�cios e auxiliar no diagn�stico de altera��es gen�ticas ou adquiridas, associadas a doen�as card�acas, que podem levar at� � morte, como: cardiomiopatia hipertr�fica, cardiomiopatia arritmog�nica, cardiomiopatia isqu�mica, Doen�a de Chagas, entre outras. 

In�meros exames gen�ticos est�o dispon�veis atualmente para auxiliar o cardiologista a realizar as investiga��es que considerar pertinentes. “A aplica��o da investiga��o gen�tica nessa �rea cl�nica cresceu muito nos �ltimos anos, principalmente com a realiza��o do sequenciamento do exoma e descoberta de novos genes relacionados a doen�as card�acas”, destaca o diretor t�cnico do Laborat�rio Lustosa, Adriano Basques.

De acordo com o especialista, muitas pessoas se tornam esportistas ou at� mesmo atletas para auxiliar no tratamento de algum problema de sa�de. E muitas outras descobrem alguma cardiopatia motivadas por sintomas e desconfortos durante a pr�tica de exerc�cios f�sicos e, na maior parte das vezes, desconheciam o problema. 

A assessora em gen�mica e gen�tica do Lustosa, Fernanda Soardi, diz que n�o � raro identificar achados incidentais no exame de exoma relacionados a doen�as card�acas.
diretor técnico do Laboratório Lustosa, Adriano Basques.
Diretor t�cnico do Laborat�rio Lustosa, Adriano Basques (foto: Arquivo pessoal/Divulga��o)
 
“Em muitos casos, o paciente chega ao laborat�rio para investigar uma suspeita cl�nica de transtorno do espectro autista (TEA) ou uma predisposi��o heredit�ria ao c�ncer, por exemplo, e acaba surpreendido com um achado de relev�ncia na �rea de cardiologia e o m�dico geneticista direciona o paciente para o cardiologista. A identifica��o precoce de uma condi��o cl�nica nessa �rea favorece o acompanhamento cl�nico adequado e, em muitos casos, uma abordagem de tratamento ou de acompanhamento laboratorial preventiva”, declara.
 

Cardiomiopatia hipertr�fica

 
Uma das condi��es respons�veis por morte s�bita em atletas � a cardiomiopatia hipertr�fica (CMH), doen�a com padr�o autoss�mico dominante, n�o ligado ao sexo, mas com preval�ncia em homens. As mulheres, quando acometidas, apresentam maior mortalidade. A doen�a pode ser totalmente assintom�tica e ser diagnosticada em consultas de check-up ou em pessoas que necessitam de um risco cir�rgico ou libera��o para academia e descobrem que o eletrocardiograma est� alterado.
 
Nos casos sintom�ticos, os sintomas mais prevalentes s�o: falta de ar, desmaios (tamb�m chamados de s�ncope e que geralmente podem ocorrer durante ou ap�s esfor�os f�sicos), pr�-s�ncope (sensa��o de quase desmaio), angina (dor no peito que pode ocorrer durante ou ap�s atividade f�sica); palpita��es (arritmias com acelera��o repentina do cora��o, durante ou ap�s a atividade f�sica).
 
De acordo com o cardiologista e m�dico do esporte Marconi Gomes da Silva, presidente do Grupo de Estudos em Cardiologia do Esporte da Sociedade Brasileira de Cardiologia (DERC-SBC) e diretor de comunica��o da Sociedade Mineira de Cardiologia, o diagn�stico � feito com base na avalia��o cl�nica, anamnese e exame f�sico, e no resultado de exames de imagem e registro gr�fico, principalmente eletrocardiograma (ECG) e ecocardiograma. Mais recentemente, os exames gen�ticos tamb�m t�m sido utilizados como apoio ao diagn�stico.

Alguns gatilhos podem desencadear problemas cardiol�gicos, como: situa��es que levam a quadros de desidrata��o, acidose, hipotermia, hipertermia, mudan�as s�bitas da frequ�ncia card�aca como aquelas que podem ocorrer em esportes de explos�o (corridas curtas, provas de nata��o de curta dist�ncia, esportes coletivos que exigem grande demanda em intervalo curto de tempo, por exemplo). “Todas essas situa��es podem facilitar a ocorr�ncia de isquemia mioca%u0301rdica (dano na perfus�o do m�sculo card�aco pelas art�rias coron�rias), desbalan�o simp�tico/vagal (mudan�as s�bitas e intensas da frequ�ncia card�aca e da press�o arterial), desequil�brios hidroeletrol�ticos (varia��o significativa da concentra��o de eletr�litos no sangue, tais como s�dio, pot�ssio e magn�sio) e, em casos mais graves, a morte s�bita”, esclarece o cardiologista. 
 
O maior risco de gravidade, por�m, est� normalmente relacionado ao hist�rico de desmaios, morte s�bita na fam�lia, hipertrofia maci�a do cora��o, taquicardia ventricular n�o sustentada (TVNS), disfun��o sist�lica do ventr�culo esquerdo, aneurisma apical e alta carga de fibrose � resson�ncia card�aca.


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