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Estado de Minas Cotidiano

Telessa�de pode integrar diferentes frentes do atendimento em oncologia

As equipes precisam de educa��o em bio�tica digital para aplicar as modalidades de servi�o em telessa�de previstas pelo CFM


29/09/2022 08:42 - atualizado 29/09/2022 10:18
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Telemedicina
A modalidade permite o interc�mbio de conhecimentos entre profissionais de sa�de na discuss�o de um quadro cl�nico, pois nem todas as cidades contam com grandes centros de oncologia ou m�dicos especializados em tumores espec�ficos (foto: Pixabay)

S�O PAULO, SP (FOLHAPRESS) -
A pandemia de COVID-19 imp�s a ado��o de tecnologias como teleconsulta, que passaram a ser cada vez mais utilizadas. As possibilidades da telessa�de, por�m, v�o al�m das consultas online e incluem educa��o, preven��o de doen�as e gest�o e promo��o de sa�de, embora o avan�o ainda seja t�mido nessas frentes.


O tema foi discutido nessa ter�a-feira (27) por especialistas durante painel do 9º Congresso Todos Juntos Contra o C�ncer, evento promovido pela Abrale (Associa��o Brasileira de Linfoma e Leucemia). A mesa foi mediada pela jornalista Fernanda d'Avila e organizada pela Abrale e pelo IVC (Instituto Vencer o C�ncer).


Para Chao Lung Wen, presidente da ABTms (Associa��o Brasileira de Telemedicina e Telessa�de), a telemedicina n�o � uma ferramenta de distanciamento, mas de aproxima��o entre profissionais de sa�de e pacientes. Segundo ele, n�o h� preju�zo a pr�ticas como o exame f�sico, j� que o m�dico pode observar e guiar o paciente, e no uso de equipamentos para aferir indicadores de sa�de, por exemplo.

 

Leia tamb�m: Leis para o tratamento de c�ncer s�o descumpridas, afirmam especialistas durante congresso 


Para que o processo seja bem-sucedido, afirma, as equipes precisam de educa��o em bio�tica digital para aplicar as modalidades de servi�o em telessa�de previstas pelo CFM (Conselho Federal de Medicina), como telediagn�stico, telemonitoramento e telecirurgia.


Assim, � poss�vel reduzir a fragmenta��o no sistema de sa�de e otimizar investimentos ao integrar a��es de preven��o, promo��o de sa�de, rastreamento e acompanhamento de doen�as.

 

Wen, que tamb�m chefia a disciplina de telemedicina do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de S�o Paulo), ressalta que tramita no Senado o PL 1998/2020, que, se sancionado, altera a lei do SUS ao reconhecer modalidades de atendimento n�o presenciais.


Ap�s a san��o, o desafio passa a ser a implementa��o da lei para o acompanhamento integral do paciente, diz Ana Maria Drummond, diretora institucional do IVC.


Para ela, um dos pap�is das ferramentas tecnol�gicas � facilitar a orienta��o dos pacientes e seu acesso a informa��es de qualidade - neste caso, o m�dico pode usar recursos visuais para facilitar o entendimento do paciente sobre seu tipo de c�ncer, exemplifica.


Abra�o Dornellas, oncologista cl�nico no Hospital Israelita Albert Einstein e membro do Comit� Cient�fico do IVC, afirma que a telemedicina desafiou sobretudo a oncologia, devido � resist�ncia dos profissionais em usar ferramentas como telediagn�stico, que j� era adotado na dermatologia. Para Dornellas, uma das contribui��es principais da telessa�de na oncologia � a teleinterconsulta.


A modalidade permite o interc�mbio de conhecimentos entre profissionais de sa�de na discuss�o de um quadro cl�nico, pois nem todas as cidades contam com grandes centros de oncologia ou m�dicos especializados em tumores espec�ficos. Com a troca de informa��es entre equipes, o desfecho dos pacientes oncol�gicos pode ser mais positivo, afirma.


Na Abrale, um dos projetos em telessa�de � o onco-teleinterconsulta, presente em 50 institui��es, cujo objetivo � aproximar profissionais de sa�de do SUS por meio de interconsultas para equipes m�dicas e consultorias para os demais profissionais, como enfermeiros, fisioterapeutas e psic�logos, explica Jo�o Victor Damasceno Mour�o, enfermeiro assistente da iniciativa.


Outra frente na Abrale � a telemedicina para pacientes, que os ajuda no enfrentamento de efeitos colaterais, a obter uma segunda opini�o e no uso correto de medica��es.


Para Drummond, do IVC, o papel do terceiro setor � justamente contribuir na constru��o de modelos diversos em telessa�de, porque uma �nica solu��o n�o � capaz de atender �s diferentes realidades do pa�s, que ainda enfrenta barreiras como dificuldades em conectividade.


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