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Estado de Minas SONO

Dormir bem para viver melhor

Hoje, a falta de sono � considerada uma doen�a, e, como tal, deve ser convenientemente tratada


25/10/2022 13:00

mulher cochilando ao ar livre, numa praça sob o sol, com chapéu tampando o rosto
Cochilos e sonecas durante o dia podem diminuir o sono noturno (foto: Gerhard B�gner/Pixabay)
At� um passado recente, a falta de sono era tratada apenas como algo que n�o estava bem com o paciente, n�o se dando a devida import�ncia para o assunto, e sendo, na maioria das vezes, medicada sintomaticamente com alto poder de depend�ncia. Hoje, por�m, a falta de sono � considerada uma doen�a, e, como tal, deve ser convenientemente tratada.
 
Luiz Ant�nio S� � especialista em geriatra, gerontologia cl�nica m�dica e docente da Faculdade Evang�lica Mackenzie do Paran� (FEMPAR), destaca que o O sono reparador e por tempo adequado representa qualidade e bem-estar com vida, trazendo-nos in�meros benef�cios, tais como:
  • Diminui��o do apetite, mantendo um peso saud�vel;
  • Melhora da imunidade, fortalecendo as defesas do organismo contra infec��es e menor frequ�ncia de doen�as;
  • Diminui��o do estresse, com melhora do humor e risco menor de ansiedade e depress�o;
  • Prote��o do sistema cardiovascular;
  • Melhora no aprendizado, criatividade e racioc�nio;
  • Rejuvenescimento de corpo e mente.
O sono � constitu�do de v�rias fases, desde a mais superficial at� a mais profunda, e terminando com o sono REM, de maior atividade cerebral e na qual sonhamos.
"A dura��o do tempo de sono varia de um rec�m nato com at� 16 horas por dia, passando pela vida adulta em torno de 8 horas e culminando ap�s os 60 anos com 6 horas em m�dia, nas 24 horas do dia", explica o m�dido.
 
O geriatra conta que o sono do idoso � motivo de muitas queixas em consult�rios m�dicos, pois muitos insistem em ir no escurecer para a cama e dormir � noite toda, e � caracterizado por:

  • Redistribui��o do sono: maior tend�ncia a cochilos e sonecas durante o dia com diminui��o do sono noturno;
  • Despertares durante o sono noturno, permanecendo um certo tempo acordado;
  • Demora para pegar no sono (lat�ncia maior);
  • Aus�ncia ou diminui��o dos est�gios mais profundos, com aumento do est�gio superficial do sono, com facilidade para despertar com qualquer barulho;
  • Despertar mais cedo, permanecendo longas horas na cama;
  • Maior frequ�ncia de movimentos das pernas enquanto dormem.
"S�o conhecidos mais de 70 tipos de dist�rbios do sono, sendo o mais comum a ins�nia, que � a dificuldade em conciliar e manter o sono, e quando se julga que o sono n�o est� sendo suficiente, tendo diminui��o total ou parcial da quantidade e/ou da qualidade do sono", diz o m�dico.

Conforme Luiz ant�nio, a ins�nia predomina mais nas mulheres e atinge aproximadamente 50% dos idosos, podendo ser:

  • Inicial (demora para iniciar o sono);
  • Intermedi�ria (quando acorda durante a noite);
  • Final (acordar muito cedo).
E tendo em consequ�ncia:

  • Dificuldade de aten��o, concentra��o e mem�ria;
  • Fadiga, irritabilidade, ansiedade, fobias;
  • Mal-estar, sonol�ncia;
  • Dist�rbios cardiovasculares, diabetes tipo II, c�ncer;
  • Ansiedade e depress�o;
  • Obesidade;
  • Diminui��o da imunidade.
Conforme o geriatra, o tratamento indicado e correto � iniciado pela higiene do sono, que consiste em procurar manter hor�rios regulares para deitar e acordar, evitando cochilos longos durante o dia, n�o dormir com fome ou alimentado em excesso, evitar �lcool, bebidas cafeinadas e fumo no per�odo noturno, evitar ru�dos e manter uma temperatura adequada no ambiente. "� muito importante tamb�m que n�o se tenha televis�o no quarto e nem computadores e tablets, al�m de n�o fazer refei��es na cama."
 
Para ele, no per�odo da noite, deve-se evitar atividades que possam estimular o alerta e atividades f�sicas de forte intensidade. "Por�m, � de suma import�ncia que se pratique exerc�cio f�sico regularmente durante o dia." 

Luiz Ant�nio enfatiza que, caso n�o se obtenha o resultado esperado com a higiene do sono, "podemos lan�ar m�o do tratamento n�o medicamentoso, constitu�do por terapia cognitivo comportamental e, em �ltima caso, com tratamento farmacol�gico, com as diversas drogas existentes, por pouco tempo, cuidando sempre de tratar a causa b�sica. E, quando se tratar de pessoas idosas, preocupar-se com as intera��es medicamentosas, levando sempre em conta a preocupa��o da depend�ncia por estas drogas."



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