
Na compara��o com os n�meros dos anos onde a pandemia esteve no auge no pa�s, verifica-se uma redu��o de 18% em rela��o ao ano passado, que totalizou 1.518.361 mortes, e aumento de 0,6% em rela��o a 2020, que computou um total de 1.233.937 �bitos.
Os dados foram consolidados pela Associa��o Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e �bitos praticados pelos 7.658 cart�rios do pa�s e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat�stica (IBGE).
A m�dia da evolu��o de mortes ano a ano no pa�s variou, em m�dia, 1,8% entre 2010 e 2019. Durante esse per�odo, a maior varia��o no n�mero de �bitos no Brasil tinha ocorrido em 2016, quando registrou crescimento de 4,3%. Com exce��o aos anos de 2020 e 2021, auge da pandemia no Brasil, quando os �bitos cresceram 11,8% e 23% respectivamente de um ano para o outro, o ainda alto n�mero de mortes em territ�rio nacional sugere que ainda podem haver fatores impactantes relacionados � doen�a.
Sequelas
Com o avan�o da vacina��o e o maior controle da pandemia, a covid-19 deixou de liderar o ranking de mortes por doen�as no pa�s, apresentando queda de 97,5% de janeiro a outubro em rela��o ao ano passado. Em 2021, no per�odo analisado, foram registradas 495.761 mortes causadas pelo novo coronav�rus frente a 59.456 neste ano.
Segundo o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, houve um aumento expressivo no n�mero de mortes por outras doen�as, que podem estar relacionadas �s sequelas da covid-19. Entre os maiores registros est�o pneumonia, S�ndrome Respirat�ria Aguda Grave (SRAG) e septicemia.
Outro dado observado pelos n�meros de �bitos registrados pelos cart�rios brasileiros est� relacionado ao crescimento de mortes por doen�as do cora��o entre janeiro e outubro deste ano na compara��o com o mesmo per�odo do ano passado: cresceram as mortes por AVC (3,8%) e infarto (2%). Em compara��o com 2019, ainda antes da pandemia, os n�meros s�o ainda maiores, 8,3% para mortes causadas por AVC e 3,5% para as relacionadas a infarto.