Parentes e pessoas pr�ximas devem saber como socorrer uma pessoa em crise epil�ptica, pois, muitos danos s�o desencadeados n�o pela crise em si, e sim por alguns fatores secund�rios durante o acometimento
succo/Pixabay
A epilepsia � uma altera��o cerebral em que os neur�nios operam de forma irregular. Trata-se de uma doen�a que pode ocorrer em v�rias �reas do c�rebro, sendo que o local de cada descarga vai gerar um sintoma ou uma manifesta��o diferente.
Segundo dados do Minist�rio da Sa�de (MS), cerca de 150 mil pessoas s�o diagnosticadas anualmente com a doen�a.
Doen�as neurol�gicas gen�ticas, entre outras.
“Parentes e pessoas pr�ximas devem saber como socorrer uma pessoa no momento da crise epil�tica, pois, muitos danos s�o desencadeados n�o pela crise em si, e sim por alguns fatores secund�rios durante o acometimento”, explica Rodrigo Checheto, enfermeiro e gerente de enfermagem do Hospital Albert Sabin (HAS), em S�o Paulo.
Seguem algumas dicas valiosas, listadas por Checheto, nesse momento:
Proteja a pessoa, deite-a de lado, com a cabe�a virada para um dos lados, para ajudar a respirar e prevenir aspira��o de secre��es e v�mito;
Remova objetos e m�veis pr�ximos com os quais a pessoa possa se ferir;
Apoie a cabe�a da pessoa;
Verifique se a pessoa est� respirando adequadamente;
N�o ofere�a comida ou bebida;
N�o restrinja os movimentos;
N�o coloque nada na boca da pessoa;
Fique com a pessoa at� a crise passar e ela recuperar a consci�ncia;
Algumas pessoas sentem que a crise vai come�ar. Neste caso, a pessoa tem tempo para se deitar em algum lugar seguro e at� avisar algu�m.
Chame uma ambul�ncia ou procure o servi�o de pronto socorro hospitalar caso a crise dure muito tempo.
� uma emerg�ncia m�dica
O estado de mal epil�ptico � uma emerg�ncia m�dica. O tratamento precoce e r�pido reduz a mortalidade e a perman�ncia hospitalar. Deve ser considerado como sintoma de doen�a aguda sist�mica ou neurol�gica a ser investigada e tratada.
“Por fim, � essencial manter a calma ao ajudar uma pessoa nessas condi��es. Lembre-se de que a epilepsia n�o � contagiosa e ningu�m pega epilepsia por ajudar algu�m. Essa atitude transmitir� uma sensa��o de tranquilidade ao paciente, revertendo o quadro com mais rapidez”, finaliza o enfermeiro do HAS.
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