Maioria dos pais e respons�veis costuma seguir � risca o calend�rio de vacina��o infantil. No entanto, quando adulto acaba abandonando esse cuidado com a sa�de
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“A pandemia de COVID-19 impulsionou um enorme crescimento da vacina��o, mas geralmente, a busca depende da �poca que estamos vivendo no pa�s. A ades�o � vacina da gripe, por exemplo, tem ca�do a cada ano. Em 2022, o desempenho foi 6% menor do que em 2021, que j� tinha registrado uma performance muito ruim”, explica Juliana Oliveira da Silva, infectologista coordenadora do Centro de Vacina��o do Hcor.Al�m da prote��o contra os v�rus e bact�rias em grande circula��o, as vacinas tamb�m podem prevenir mais de 20 enfermidades e evitam que doen�as erradicadas, como a poliomielite, voltem a afetar a popula��o. “A vacina tr�plice viral de adultos, por exemplo, atua contra o aparecimento de sarampo, caxumba e rub�ola. As vacinas contra difteria e t�tano garantem a prote��o por 10 anos”, ressalta a m�dica.
Segundo dados da Merck Sharp & Dohme (MSD), as prote��es mais procuradas pelos brasileiros s�o contra COVID-19, poliomielite, doen�as pneumoc�cicas e influenza - juntas somam mais de 80 milh�es de doses, ou metade de todo o mercado de vacina��o brasileiro. At� junho do ano passado, o pa�s tinha registrado uma redu��o de 12,7% nas aplica��es de vacinas gerais, quando comparado com o mesmo per�odo de 2021.
As fakes news tamb�m interferem negativamente na vacina��o, pois geram medo de rea��es adversas inexistentes, descredibilizam os benef�cios e, consequentemente, diminuem a ades�o �s vacinas. Felizmente, hoje em dia existem estudos e ferramentas variadas que podem atestar a veracidade das prote��es e trazer ainda mais seguran�a.
“As pessoas devem manter a carteira de vacina��o atualizada, principalmente os adultos. Para isso, sempre h� a possibilidade de pedir informa��es nas unidades de sa�de ou nas consultas. Os m�dicos devem estar preparados para falar sobre vacinas e indic�-las aos seus pacientes, se necess�rio. Com o incentivo adequado, n�s teremos uma popula��o protegida contra as principais doen�as virais e evitaremos novos surtos”, finaliza a infectologista.
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