Doen�as do sono, na maior parte das vezes, s�o subdiagnosticadas e t�m forte impacto na vida das pessoas
Seu sono � reparador ou voc� acorda com a sensa��o de cansa�o, como se tivesse passado uma noite em claro? Desperta do nada no meio da madrugada, com sensa��es diversas, ronca, tem movimentos involunt�rios? Pode ser que tenha desenvolvido alguma doen�a do sono, j� ouviu falar sobre o tema? Para ampliar a divulga��o de informa��es sobre as doen�as do sono para a popula��o, foi criado o Dia Mundial do Sono, que ocorre nesta sexta-feira (17), com o mote "O sono � essencial para a sa�de". Assim como comer bem e se exercitar, dormir � um comportamento fundamental para o bem-estar f�sico, mental e social de todos n�s.
"O objetivo do Dia Mundial do Sono � estabelecer conex�es e aumentar a conscientiza��o sobre a sa�de do sono entre pesquisadores, profissionais de sa�de, pacientes e o p�blico em geral. N�s, m�dicos especialistas do sono, trabalhamos com um pilar de tr�s elementos para avaliar um sono de boa qualidade: dura��o, que deve ser suficiente para que a pessoa esteja descansada e alerta no dia seguinte; continuidade, ou seja, os per�odos de sono devem ser cont�nuos sem fragmenta��o; e profundidade, qualidade suficiente para que o sono seja restaurador", explica a otorrinolaringologista, coordenadora da Medicina do Sono da Rede Mater Dei de Sa�de, Daniela de Souza Neves.
Segundo a especialista, as doen�as do sono, em grande parte, s�o subdiagnosticadas e t�m forte impacto na vida das pessoas. "Alguns dos sinais de doen�as do sono s�o cansa�o ao acordar; altera��es de mem�ria, concentra��o e de humor; bruxismo associado; apn�ia (pausa respirat�ria durante o sono - leve, moderada ou grave). Muitas vezes consideramos que uma pessoa lenta para o trabalho ou pouco �gil pela manh� possa ter algum transtorno, mas isso tudo pode estar relacionado � m� qualidade do sono", diz a m�dica.
Daniela de Souza Neves coordena a Medicina do Sono da rede Mater Dei de Sa�de
Rede Mater Dei/Divulga��oFatores
S�o v�rios os fatores que podem interferir no sono, provocando os problemas - desde o ganho de peso; a obesidade em si; flacidez na musculatura oral e/ou far�ngea; altera��es como hipertrofia das am�gdalas; hipodesenvolvimento da maxila e mand�bula; assim como desvio de septo nasal associado.
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Diante de tantas possibilidades que podem gerar as doen�as do sono, o grupo multidisciplinar de m�dicos e profissionais da sa�de do Mater Dei Santo Agostinho, em Belo Horizonte, atua de maneira resolutiva, focando na solu��o mais adequada para o paciente. De acordo com Daniela Neves, a forma��o desse servi�o buscou abranger as v�rias especialidades m�dicas e de sa�de que, atuando juntas, apresentam maior efic�cia nos tratamentos. "Nossa equipe � composta por otorrinolaringologista, pneumologista, neurologista e tamb�m fisioterapeuta, dentista e fonoaudi�logo. Como as doen�as do sono podem ter v�rias causas, conseguimos atuar de forma integrada", acrescenta.
Exame
Um dos exames iniciais para detectar alguma quest�o ligada � sa�de do sono � a polissonografia, quando o paciente � monitorado por uma noite, para que a avalia��o do sono seja minuciosa. No exame, ele dorme no hospital e todo o seu comportamento - cora��o, respira��o, ondas cerebrais - durante a noite s�o medidos por aparelhos.
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Ap�s o diagn�stico detalhado, a equipe de Medicina do Sono do Mater Dei tra�a as op��es de tratamento para o paciente, que podem partir de um programa de perda de peso, que conta com o aux�lio dos profissionais da Medicina do Exerc�cio e do Esporte, como cardiologista, endocrinologista e nutricionista; � indica��o de uso de aparelhos dent�rios; retirada das am�gdalas; at� o uso do aparelho CPAP, um dos mais conhecidos para tratar apneia. "Tudo � avaliado individualmente, para cada paciente, afinal, cada um tem suas especificidades e necessidades. Todo esse trabalho � pautado por protocolos assistenciais compar�veis �s melhores pr�ticas mundiais, buscando, sempre, mantermos nosso compromisso de cuidado e promovendo sa�de para nossos pacientes", enfatiza a m�dica.

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