Esc�ner para diagn�stico de c�ncer
Amanda Gon�alves* - Correio Braziliense
Apesar de n�o ser t�o incidente, o c�ncer de cabe�a e pesco�o � dif�cil de tratar e tem alto n�vel de mortalidade principalmente em raz�o do diagn�stico tardio. Pesquisadores da West Virginia University (WVU), nos Estados Unidos, trabalham em um equipamento para facilitar a descoberta precoce da doen�a. A ideia � juntar duas tecnologias de imagem para fazer um exame que forne�a maior resolu��o de tumores nessas �reas do corpo.
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O prot�tipo do esc�ner tamb�m mapeia a distribui��o de glicose radioativa administrada antes do exame, uma vez que c�lulas cancer�genas t�m, em sua maioria, um metabolismo aumentado de glicose. Isso permitiria identificar a extens�o do tumor e seus locais de les�o.
Raymond Raylman, respons�vel por liderar a pesquisa, explica que a alta capacidade de resolu��o de imagem fornecida pelo aparelho possibilita a detec��o precoce do c�ncer de cabe�a e pesco�o. "A maior resolu��o do prot�tipo permite um delineamento mais preciso da extens�o do tumor, portanto, um tratamento possivelmente mais eficaz, com menos efeitos colaterais adversos", detalha.
O tamb�m vice-presidente de pesquisa do Departamento de Radiologia da WVU conta que, agora, o grupo busca aprova��o regulat�ria para testar o desempenho da nova tecnologia em 40 pacientes agendados para serem tratados com cirurgia ou radioterapia nos pr�ximos dois anos.
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A inten��o �, a partir dos resultados do novo estudo, avaliar se as imagens fornecidas ajudam a equipe m�dica a escolher a melhor abordagem terap�utica.
"A pr�xima etapa � o teste b�sico e, em seguida, o com humanos. Depois, tomaremos uma decis�o sobre a continuidade do desenvolvimento para que o esc�ner seja comercializado", antecipa Raylman.
De acordo com o cientista, embora o objetivo seja melhorar o tratamento do c�ncer, � poss�vel que o sistema tamb�m possa ser usado para identificar �reas de aumento da capta��o de radiof�rmacos, subst�ncias qu�micas usadas para o tratamento e o diagn�stico de doen�as. "Esperan�osamente, os recursos aprimorados podem inspirar aplica��es al�m da imagem do c�ncer", aposta Raylman.
*Estagi�rias sob a supervis�o de Carmen Souza
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