Mulher usando celular sentada no vaso sanitário

Mulher usando celular sentada no vaso sanit�rio

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O uso excessivo dos celulares levanta preocupa��es em diferentes aspectos, mas um em particular n�o � assim t�o observado - os aparelhos s�o ve�culos de contamina��o por microrganismos (estudo do Centro Universit�rio Devry Metrocamp, de Campinas, informa que podem abrigar mais de 23 mil tipos). E, para quem costuma levar o celular para o banheiro, fica o alerta - pesquisas mostram a possibilidade de acumula��o de bact�rias das fezes e, como consequ�ncia, o desenvolvimento de diversas doen�as. As an�lises apontam que os equipamentos s�o mais sujos que os assentos sanit�rios propriamente ditos.

As m�os est�o em contato constante com microrganismos (como v�rus, bact�rias e fungos) e s�o, sabidamente, canais de infec��o, o que tamb�m acontece com os telefones. Cientistas se debru�am sobre o tema e j� est� comprovado que os aparelhos podem ser contaminados com diversas classes de bact�rias patog�nicas, como a E.coli, que se origina das fezes humanas e causa diarreia; a Staphylococcus, respons�vel por infec��es cut�neas; a Actinobacteria, causadora de difteria e tuberculose; a Enterococcus, que pode ocasionar meningite; e a Citrobacter, que pode causar doen�as do aparelho urin�rio.

A situa��o fica ainda mais grave considerando que muitos pat�genos que podem ser carreados pelos telefones s�o resistentes a antibi�ticos, como demonstrado cientificamente, o que faz com que o tratamento convencional seja impossibilitado. E muitas das doen�as contra�das dessa forma incluem infec��es da pele, no intestino e no sistema respirat�rio, inclusive com risco de morte.

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O material de que s�o feitos os celulares tamb�m pode conter e transmitir v�rus. O v�rus do resfriado comum, por exemplo, sobrevive em superf�cies pl�sticas por at� uma semana. Os aparelhos tamb�m podem abrigar o rotav�rus, que causa infec��o estomacal em crian�as, e o pr�prio v�rus da COVID-19.

Uma forma de evitar o problema � a higiene constante. Limpar a superf�cie do aparelho com �lcool isoprop�lico, al�m de manter as m�os que o manuseiam sempre limpas, � fundamental. Sab�o, detergente ou �cool em gel n�o s�o indicados. Tamb�m � recomendado utilizar panos macios, que n�o soltam fiapos, evitando toalhas, len�os abrasivos, papel-toalha e itens similares.

� importante ainda limpar as capinhas, not�rias por acumular sujeira. Nesse caso, se forem fabricadas com pl�stico, silicone ou materiais do tipo, d� para aplicar �gua e sab�o e deixar secar. Outros materiais, como o couro, devem ser higienizados com produtos espec�ficos.