A leishmaniose visceral � uma zoonose transmitida ao homem pela picada de f�meas do inseto vetor infectado, popularmente conhecido como como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros nomes
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior freq��ncia nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose � conhecida como “ferida brava”.
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J� a visceral � uma doen�a sist�mica, pois, acomete v�rios �rg�os internos, principalmente o f�gado, o ba�o e a medula �ssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crian�as de at� 10 anos. Depois desta idade se torna menos freq�ente. � uma doen�a de evolu��o longa, podendo durar alguns meses ou at� ultrapassar o per�odo de um ano.
Transmiss�o
Seus nomes variam de acordo com a localidade e os mais comuns s�o: mosquito palha, tatuquira, birig�i, cangalinha, asa branca, asa dura e palhinha. O mosquito palha ou asa branca � mais encontrado em lugares �midos, escuros, onde existem muitas plantas.
Sintomas
- Leishmaniose visceral: febre irregular, prolongada, anemia, indisposi��o, palidez da pele e ou das mucosas, falta de apetite, perda de peso e incha�o do abd�men devido ao aumento do f�gado e do ba�o.
- Leishmaniose cut�nea: duas a tr�s semanas ap�s a picada pelo fleb�tomo aparece uma pequena p�pula (eleva��o da pele) avermelhada que vai aumentando de tamanho at� formar uma ferida recoberta por crosta ou secre��o purulenta. A doen�a tamb�m pode se manifestar como les�es inflamat�rias nas mucosas do nariz ou da boca.
Diagn�stico e tratamento
Preven��o
- Evitar construir casas e acampamentos em �reas muito pr�ximas � mata
- Fazer dedetiza��o, quando indicada pelas autoridades de sa�de
- Evitar banhos de rio ou de igarap�, localizado perto da mata
- Utilizar repelentes na pele, quando estiver em matas de �reas onde h� a doen�a
- Usar mosquiteiros para dormir
- Usar telas protetoras em janelas e portas
Tem vacina?
H� vacinas contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no Brasil e na Europa, mas o Minist�rio da Sa�de do Brasil n�o adota a vacina��o canina como medida de controle da leishmaniose visceral humana.
Os resultados do estudo apresentado pelo laborat�rio produtor da vacina atendeu �s exig�ncias da Instru��o Normativa Interministerial n�mero 31 de 09 de julho de 2007, o que resultou na manuten��o de seu registro pelo Minist�rio da Agricultura Pecu�ria e Abastecimento. No entanto, n�o existem estudos que comprovem a efetividade do uso dessa vacina na redu��o da incid�ncia da leishmaniose visceral em humanos. Dessa forma, o seu uso est� restrito � prote��o individual dos c�es e n�o como uma ferramenta de sa�de p�blica.
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