
Depois do infarto, paciente Em�lio se despede emocionado de equipe que cuidou de sua recupera��o durante 26 dias na UTI do Hospital Universit�rio Cajuru
Arquivo PessoalLeia tamb�m: Aplicativo consegue detectar se pessoa tem predisposi��o para infarto.
"Ele parecia bem quando saiu de casa, mas, como � hipertenso e estava com a press�o um pouco alterada, achei melhor buscar atendimento m�dico. Foi um susto descobrir o infarto e, mais dif�cil ainda, foram os dias que seguiram com ele bastante debilitado e inst�vel no hospital", recorda emocionada.
Do susto � supera��o
"No caso do paciente Em�lio, evoluiu para um quadro grave de falta de oxigena��o no sangue, com tromboembolismo pulmonar. Isso fez com que precis�ssemos realizar diversos procedimentos e repensar estrat�gias para que ele pudesse se recuperar o mais r�pido poss�vel", explica a m�dica intensivista Giovanna Cerri Lessa, que cuidou do paciente ao longo dos 26 dias na UTI.
"Esse per�odo foi marcado pela proximidade com a fam�lia para o cuidado individualizado. Os familiares testemunharam os nossos esfor�os cotidianos e comemoraram a alta junto conosco, em especial por n�o haver nenhuma les�o neurol�gica", relembra a m�dica.
Leia tamb�m: Param�dica aponta nove passos de primeiros socorros para o infarto.
Para Ana Paula, que acompanhou de perto a interna��o do pai, o sentimento � de vit�ria e de al�vio. "S� sei ser grata pelos m�dicos n�o terem desistido dele, em momento algum, e por darem espa�o para criar v�nculo com a equipe e explicarem os cuidados ap�s a alta. Sei que teremos ainda alguns desafios, mas estar com ele em casa � o mais importante de tudo", acrescenta a filha.
Cada minuto importa

Infarto: estilo de vida, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertens�o arterial e diabetes s�o os principais fatores causadores dessa situa��o de emerg�ncia, que se agrava com a dificuldade em reconhecer os sintomas
Tumisu/PixabayEstilo de vida, sedentarismo, tabagismo, estresse, hipertens�o arterial e diabetes s�o os principais fatores causadores dessa situa��o de emerg�ncia, que se agrava com a dificuldade em reconhecer os sintomas. As chances de sobreviv�ncia, assim como as sequelas, variam de acordo com a gravidade do ataque.
No caso de um ataque card�aco, cada minuto importa: quanto menor o tempo para receber atendimento m�dico, menores os danos ao cora��o. Apesar da metade das v�timas morrerem antes de chegar ao hospital, estudos da Universidade de Harvard apontam que 90% dos pacientes hospitalizados sobrevivem.
Leia tamb�m: Doen�as cardiovasculares est�o mais letais e evit�veis, diz relat�rio.
Para a cardiologista L�dia Zytynski Moura, o alto �ndice de sobrevida � resultado do avan�o do conhecimento, da tecnologia e da ci�ncia.
No Hospital Universit�rio Cajuru, com atendimento 100% via SUS, o trabalho das equipes multidisciplinares colabora para que a unidade seja habilitada como centro de refer�ncia em alta complexidade cardiovascular.
"Nosso esfor�o est� em garantir qualidade, certifica��o e seguran�a, sem deixar de lado elementos importantes como humaniza��o e equipe especializada. Al�m disso, ao atendermos os pacientes de forma global, queremos mostrar que � poss�vel fazer a diferen�a com uma assist�ncia de alta qualidade no SUS", completa L�dia, coordenadora do setor de cardiologia.
*Para comentar, fa�a seu login ou assine