pernas para o ar, encostadas na parede

O tromboembolismo venoso � caracterizado pela presen�a de um trombo ou um co�gulo no sistema circulat�rio

Lucrezia Carnelos/Unsplash

O tromboembolismo venoso � caracterizado pela presen�a de um trombo ou um co�gulo no sistema circulat�rio.  A condi��o se manifesta de duas formas: trombose venosa profunda (TVP), que acomete uma veia profunda dos membros inferiores; e o tromboembolismo pulmonar (TEP), que � a terceira maior causa de morte cardiovascular, e hoje � considerada a principal causa evit�vel de morte intra-hospitalar. Ela ocorre quando o co�gulo ou trombo se desloca pela corrente sangu�nea e se aloja nas art�rias do pulm�o, o que dificulta a oxigena��o do sangue, mas o que a torna mais grave � quando sobrecarrega o trabalho do cora��o, podendo levar ao infarto do mioc�rdio e ao �bito.

O desenvolvimento da doen�a est� relacionado � falta de mobilidade, como ficar longos per�odos sentados ou em p�, situa��es rotineiras em ambientes de trabalho, durante viagens demoradas e em p�s-operat�rios. Conforme explica o presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - Regional S�o Paulo, F�bio Rossi, existem outros fatores de risco, que s�o TEV pr�vio, obesidade, insufici�ncia card�aca e renal, doen�as autoimunes, tabagismo, c�ncer, trauma, cateter venoso central, varizes nos membros inferiores, causas gen�ticas e doen�as infecciosas como as infec��es virais e bacterianas graves.

Apesar de se manifestar com maior incid�ncia em pessoas mais velhas, o TEV tamb�m pode acometer os mais jovens devido a maus h�bitos, como o do tabagismo – e isso vale para narguil� e cigarros eletr�nicos - e o sedentarismo. As mulheres, tanto as mais jovens como as mais adultas, que usam anticoncepcionais ou fazem reposi��o hormonal, est�o na gravidez ou no puerp�rio, possuem chances mais altas de desenvolver a condi��o do que os homens
Os sintomas mais comuns do tromboembolismo venoso s�o inicialmente dor, incha�o, calor, vermelhid�o, edema e endurecimento do tecido do membro acometido. Em quadros com embolia pulmonar, os ind�cios s�o tosse, dor tor�cica, escarro com sangue, palpita��es, desmaio e at� parada cardiorrespirat�ria nos casos mais graves. � muito importante entender que pode existir TVP sem TEP, mas n�o TEP sem TVP, por isso, � fundamental que os casos suspeitos sejam imediatamente investigados, e se confirmados, imediatamente seja prescrito o uso de 
anticoagulantes.


ilustração do esqueleto humano mostrando o efeito da trombose venosa profunda (TVP)

Presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular - SP, Fabio Rossi, diz que h� outros fatores de risco para a TEV como obesidade, doen�as autoimunes entre outros

Reprodu��o
Segundo o m�dico, sem o diagn�stico e tratamento corretos e imediatos, o TEV acarreta complica��es graves, sendo a parada card�aca e, consequentemente, o �bito o quadro mais cr�tico, que acontece em 19,6% dos casos de embolia pulmonar maci�a.  Em uma fase tardia e cr�nica, a obstru��o parcial das art�rias do pulm�o pode gerar a hipertens�o pulmonar tromboemb�lica cr�nica, uma causa frequente de perda de qualidade de vida e que acomete de 2 a 4% dos pacientes sobreviventes.
O diagn�stico � feito com o aux�lio de exames, sendo a ultrassonografia com Doppler vascular indicada nos casos de suspeita de trombose, e a tomografia computadorizada nos casos de hip�tese de embolia pulmonar. “Al�m da anticoagula��o, que deve ter acompanhamento m�dico, pois existe o risco de hemorragia, nos casos graves, quando existe risco de morte, existe indica��o de dissolu��o imediata do trombo, que pode ser feita por infus�o de medicamento endovenoso, ou por aspira��o com t�cnicas de cateterismo, que v�m apresentando resultados cl�nicos promissores, com redu��o do risco de sangramento”, orienta F�bio Rossi.