Emaranhado de fibras no c�rebro com Alzheimer: caminho de interven��o
Pesquisadores da Penn Medicine, nos Estados Unidos, descobriram uma prote�na que pode melhorar a fun��o cognitiva e motora em pacientes de Alzheimer. Trata-se de um gene associado � tau, subst�ncia que, em pessoas com a doen�a, � produzida de forma deficiente, causando a morte dos neur�nios. O estudo, publicado na revista Science, se baseia em modelos animais de enfermidades neurodegenerativas.
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"A maioria dos organismos tem sistemas de controle de qualidade de prote�nas que removem prote�nas defeituosas e evitam o dobramento incorreto e o ac�mulo de emaranhados — como os que vemos com prote�nas tau no c�rebro de pessoas com taupatias — mas, at� agora, n�o sab�amos como isso funciona em humanos ou por que funciona mal em alguns indiv�duos e n�o em outros", disse o autor s�nior, Xiaolu Yang, professor de biologia do c�ncer na Penn. "Pela primeira vez, identificamos o gene que supervisiona a fun��o tau e temos um alvo promissor para o desenvolvimento de tratamentos para prevenir e retardar a progress�o da doen�a de Alzheimer e outros dist�rbios relacionados."
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Yang e a equipe descobriram, anteriormente, que genes chamados TRIM desempenham um papel importante no controle de qualidade da prote�na em c�lulas animais. Depois de examinarem mais de 70 TRIMs humanos, eles constataram que a estrutura � fundamental para evitar a supress�o da agrega��o de tau. Usando tecidos cerebrais p�s-morte de 23 pessoas com Alzheimer e 14 controles, os pesquisadores validaram essas descobertas e descobriram que os n�veis de TRIM11 s�o substancialmente reduzidos no c�rebro de indiv�duos com a doen�a neurodegenerativa.
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Terapia gen�tica
Para determinar a utilidade potencial do gene como agente terap�utico, os cientistas usaram o vetor viral adenoassociado (AAV), uma ferramenta comumente aplicada na terapia gen�tica, para levar a prote�na ao c�rebro de v�rios modelos de camundongos. Os pesquisadores descobriram que os animais com patologias tau exibiram uma diminui��o acentuada no desenvolvimento e ac�mulo dos emaranhados e melhoraram muito as habilidades cognitivas e motoras.
"Essas descobertas n�o apenas nos dizem que o TRIM11 pode desempenhar um papel importante na prote��o contra o Alzheimer e doen�as semelhantes, mas tamb�m vemos que podemos desenvolver terapias futuras que reponham o TRIM11 em indiv�duos com n�veis mais baixos", disse Yang. "Estamos ansiosos para trabalhar com nossos colegas para explorar a possibilidade de desenvolver terapias gen�ticas que detenham a progress�o de doen�as neurodegenerativas".
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