Artrose � uma doen�a cr�nica degenerativa que acomete a cartilagem articular
Os casos de artrose seguem em alta no mundo. A doen�a cr�nica degenerativa acomete a cartilagem articular sendo causada pela sua degenera��o, e que afeta o osso imediatamente abaixo da cartilagem, tamb�m chamado de osso subcondral. "Ela � considerada uma doen�a relacionada ao envelhecimento e/ou uso excessivo da articula��o. Os casos de artrose seguem em alta basicamente por quatro fatores: cada vez mais as pessoas est�o vivendo mais, ou seja, a popula��o tem se tornando mais idosa; a obesidade tem aumentado muito sua incid�ncia e ela � um fator predisponente importante para a artrose; aumento da pr�tica de atividades f�sicas de impacto; e aumento do sedentarismo", explica o ortopedista especialista em joelho e traumatologia esportiva, Marcos Cortelazo.
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De acordo com o especialista, � poss�vel prevenir a artrose por meio de medidas que protejam a articula��o, tais como: manuten��o do peso corporal adequado, condicionamento f�sico ou fortalecimento muscular, evitar o uso excessivo das articula��es, bem como tor��es ou traumas em geral. As articula��es afetadas s�o: joelhos, quadris, m�os, coluna vertebral, p�s e ombro. "Dentre elas, a mais a afetada � a articula��o do joelho", diz o m�dico.
O especialista conta que a ajuda m�dica deve ser buscada quando ocorre aparecimento de sintomas como dor persistente, limita��o de movimentos e incha�os de repeti��o. "As principais atividades f�sicas que podem proteger as articula��es e diminuir o avan�o da artrose s�o a muscula��o ou fortalecimento e as aer�bicas sem impacto ou de baixo impacto como: bicicleta, Transport e nata��o. Dietas apropriadas tamb�m s�o recomendadas assim como a perda de peso. Fisioterapia tamb�m � fundamental em qualquer uma das fases com os seguintes objetivos: controle da dor, manuten��o do movimento e fortalecimento", explica.
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O m�dico enfatiza que os tratamentos v�m avan�ando com o desenvolvimento de subst�ncias que podem proteger a cartilagem atrav�s da diminui��o do atrito e controle do processo inflamat�rio articular, como o �cido hialur�nico, at� o desenvolvimento de pr�teses customizadas, ou seja, feitas para o pr�prio indiv�duo. "Est�o dedicados tanto ao controle da dor bem como � substitui��o da articula��o quando necess�rio nos casos mais graves", elucida.
Os tratamentos em geral variam com a gravidade da doen�a, segundo o especialista. "Casos leves e moderados est�o voltados para o controle da dor, melhora da mobilidade e manuten��o dos movimentos. Aqui os mais indicados s�o medica��es analg�sicas e anti-inflamat�rias, fisioterapia e condicionamento f�sico. Nos casos mais graves ou formas mais avan�adas da doen�a est�o indicadas as cirurgias para substitui��o das articula��es, tamb�m conhecidas como artroplastias", diz.
Para o futuro, o m�dico espera tratamentos baseados em terapias de controle da dor e da evolu��o da doen�a nos casos leves e moderados, por meio da medicina regenerativa. "Nos casos graves a evolu��o caminha para o uso de pr�teses customizadas, ou seja, cada vez mais personalizadas e adaptadas ao pr�prio paciente", aponta.
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