A EG.5 � considerada como uma variante de interesse (VOI) pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS)
Kjpargeter/ Freepik
A sub-variante EG.5, nomeada como �ris, j� identificada em mais de 50 pa�ses, possui muta��es que conferem maior capacidade de transmiss�o e de escape imune, tornando-a capaz de aumentar o n�mero de casos mundialmente. A EG.5, sub variante da cepa �micron, pode se tornar predominante, substituindo a XBB.1.16 (Arcturus), atualmente presente na maior parte dos pa�ses.
A EG.5 � considerada como uma variante de interesse (VOI) pela Organiza��o Mundial de Sa�de (OMS), que emitiu um comunicado no �nicio deste m�s onde classificou a sub-variante como de baixo risco para a sa�de p�blica em n�vel global uma vez que n�o apresentou mudan�as no padr�o de gravidade de doen�a (hospitaliza��o e �bitos)comparada � XBB.1.16 e outras VOI's.
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) salienta que a sub-variante ainda n�o foi identificada no Brasil, por�m � poss�vel que possa j� estar circulando no pa�s de forma silenciosa, devido ao baixo �ndice de coleta e an�lise gen�mica no pa�s. O org�o afirma ainda que nos �ltimos dias n�o houve modifica��o no cen�rio de casos notificados de COVID-19 ou aumento de casos de s�ndrome respirat�ria aguda grave (SRAG) no Brasil no momento - n�o havendo necessidade de mudan�a das recomenda��es vigentes. "[Contudo]Devemos estar atentos � possibilidade de uma nova onda de casos ocorrendo nas pr�ximas semanas, com baixo potencial de casos graves, baseado no cen�rio epidemiol�gico nos pa�ses onde ela j� circula", afirma.
BA.6
Ainda sem nome oficial e identificada, at� agora, em Israel e na Dinamarca, a variante BA.6 pode ter chegado ao Reino Unido e aos Estados Unidos, segundo especialistas ouvidos pelo tabloide brit�nico The Mirror. A nova cepa tem um n�vel espantoso e alarmante de muta��o, segundo cientistas. Autoridades de sa�de do Brasil ainda n�o se pronunciaram sobre a nova variante ou sobre o uso de m�scaras. Mas tal como acontece com outras variantes da COVID, o risco de doen�as graves permanece maior para pessoas idosas ou com problemas de sa�de subjacentes significativos - sendo necess�rio priorizar os cuidados nessa faixa et�ria.
A SBI recomenda fortemente que as seguintes medidas sejam seguidas pela popula��o brasileira para reduzir o risco de impactos pela prov�vel circula��o da EG.5 e demais sublinhagens do SARS-COV-2 no territ�rio nacional:
Manter o calend�rio vacinal para COVID-19 atualizado com as doses de refor�o recomendadas.
Uso de m�scaras para popula��o de risco em locais fechados, com baixa ventila��o e aglomera��o caso haja futuramente aumento de casos de s�ndrome gripal, circula��o e detec��o viral no Brasil.
Testagem dos casos de s�ndrome gripal para redu��o da transmiss�o em caso de COVID-19, com isolamento dos casos positivos.
No �mbito do SUS, iniciar tratamento dentro dos cinco primeiros dias de sintomas com Nirmatrelvir/ritonavir (NMV/r) dispon�vel na rede p�blica de sa�de, para pacientes com 65 anos ou mais e imunossuprimidos, a partir de teste positivo para COVID-19 objetivando reduzir risco de agravamento, complica��o e morte.
* Estagi�ria sob supervis�o da editora Ellen Cristie
*Para comentar, fa�a seu login ou assine