A OMS disse que n�o h� indica��o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores
Uma das mais novas subvariantes da COVID-19, a XBB.15 est� gerando preocupa��o nos EUA e em alguns pa�ses da Europa, onde se espalha com rapidez. No Brasil, j� h� relatos de casos da XBB.1.5. Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores. A maioria das pessoas apresenta sintomas semelhantes aos do resfriado.
A variante � mais uma ramifica��o da variante �micron, que � a dominante hoje no mundo. Ela superou as variantes anteriores de coronav�rus — Alfa, Beta, Gamma e Delta — desde que surgiu no final de 2021. A �micron tamb�m deu origem a muitas outras subvariantes contagiosas.
A XBB.1.5 � mais infecciosa ou perigosa do que as variantes anteriores?
A XBB.1.5 evoluiu da XBB, que come�ou a circular no Reino Unido em setembro de 2022. A XBB tinha uma muta��o que a ajudava a vencer as defesas imunol�gicas do corpo, mas essa mesma qualidade tamb�m reduzia sua capacidade de infectar c�lulas humanas.
A professora Wendy Barclay, do Imperial College London, disse que a XBB.1.5 tem uma muta��o conhecida como F486P, que restaura essa capacidade de se ligar �s c�lulas, mas tamb�m tem a capacidade de evitar a defesa imunol�gica. Isso faz com que ela se espalhe com mais facilidade. Ela diz que o v�rus evoluiu e encontrou novas maneiras de contornar os mecanismos de defesa do corpo.
O Wellcome Sanger Institute em Cambridge, na Inglaterra, est� sequenciando pelo menos 5.000 amostras de COVID-19 por semana, como parte de esfor�os para rastrear variantes.
Ewan Harrison, do instituto, acredita que a XBB.1.5 provavelmente surgiu quando algu�m foi infectado com dois tipos diferentes de �micron.
"Um peda�o do genoma de um v�rus se une a outro peda�o de um segundo v�rus, e eles se fundem, e isso passa a ser transmitido."
A Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) confirmou que a XBB.1.5 tem uma "vantagem de crescimento" sobre outras subvariantes vistas at� agora.
Mas a OMS disse que n�o h� indica��o de que ela seja mais grave ou prejudicial do que as variantes anteriores.
Onde a XBB.1.5 est� se espalhando?
Mais de 40% dos casos de covid nos Estados Unidos s�o da XBB.1.5, segundo estimativas. Com isso, essa subvariante j� � a dominante no pa�s.
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No in�cio de dezembro, ela representava apenas 4% dos casos, mas desde ent�o ela ultrapassou rapidamente outras vers�es da �micron.
As interna��es hospitalares por COVID-19 aumentaram nas �ltimas semanas nos EUA, e o governo reiniciou seu programa de testes gratuitos.
A subvariante pode se tornar dominante tamb�m no Reino Unido. Barclay disse que espera mais hospitaliza��es no Reino Unido em breve.

Acredita-se que os sintomas de XBB.1.5 sejam semelhantes aos das cepas anteriores.
Getty ImagesOs cientistas est�o preocupados com a XBB.1.5?
A professora Barclay disse n�o estar preocupada com a popula��o geral do Reino Unido porque n�o existe "nenhuma indica��o" de que a XBB.1.5 possa vencer a prote��o contra doen�as graves fornecida pelas vacinas. Mas ela est� preocupada com o efeito potencial nas pessoas mais vulner�veis.
O professor David Heymann, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres, afirma que ainda h� muito a se aprender sobre essa �ltima variante. Mas ele disse que � improv�vel que a subvariante cause grandes problemas em pa�ses com altos n�veis de vacina��o. Sua preocupa��o � com pa�ses como a China, onde havia baixa aceita��o de vacinas e pouca imunidade natural por causa de lockdowns prolongados.
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