� fundamental que as pessoas atualizem seu esquema vacinal at� a �ltima dose de refor�o oferecida: quarta dose para pessoas com mais de 40 anos, terceira para todas as pessoas acima de 12 anos e a quinta dose ou bivalente para os grupos priorit�rios e pessoas acima de 60 anos, al�m de imunossuprimidos e transplantados
A defesa tamb�m foi mais alta em pessoas que tiveram uma infec��o anterior do coronav�rus pelas variantes BA.1 e BA.2 (89,5% e 94,3%), respectivamente.
Quando consideradas aquelas pessoas que nunca tiveram COVID, a efetividade de duas doses dos imunizantes (ou seja, o esquema prim�rio recomendado, sem refor�o) foi de 41,5% contra infec��o pela BA.5. J� em pessoas que tiveram caso confirmado no passado, a prote��o foi de 50% e 53,1%, respectivamente, em quem teve infec��o anterior por BA.2 e BA.1 contra quadro grave causado pela variante BA.5.
Os dados s�o de um estudo publicado nesta sexta (10) na revista m�dica especializada Jama Network Open. A pesquisa refor�a a import�ncia das doses de refor�o para proteger contra novas infec��es do v�rus e contra casos graves, mesmo em pessoas que tiveram COVID no passado.
Para avaliar a chamada efic�cia na vida real (ou efetividade) das vacinas contra a �micron, os cientistas analisaram 3.415.980 registros de casos positivos do dia 1º at� o dia 31 de agosto de 2022, com o pico de novas infec��es pela variante BA.5, com o mesmo n�mero de casos negativos. Os registros foram ajustados para sexo (53,9% dos casos eram mulheres), idade (idade m�dia dos participantes era de 40,2 anos), lugar de resid�ncia e condi��es pr�vias de sa�de.
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O chamado status vacinal (quantas doses cada pessoa havia recebido) dos participantes foi considerado como uma vari�vel para an�lise da efetividade.
Os pesquisadores ent�o calcularam qual seria a raz�o de probabilidade (OR ou odds ratio, em ingl�s) de ter uma infec��o pela variante BA.5 em pessoas que j� tiveram infec��o pr�via ou n�o e, em um segundo momento, se essa nova infec��o seria grave ou n�o.
Com esse valor para cada vari�vel (infec��o pr�via e status vacinal) eles calcularam a efetividade da vacina. Al�m dos valores apontados acima, a an�lise encontrou a efetividade de 90,9% de prote��o contra infec��o grave em indiv�duos com quatro doses da vacina sem quadro pr�vio de COVID, e de 93,9% e 92,9%, respectivamente, em quem se infectou anteriormente pela variante BA.1 e BA.2.
A conclus�o da pesquisa, segundo os autores, � que tomar quatro doses da vacina, independentemente do hist�rico pr�vio de infec��o pelo coronav�rus, esteve associado a uma maior prote��o contra o quadro grave causado pela BA.5.
Diversos estudos j� apontaram que o refor�o da vacina contra COVID oferece maior prote��o para casos graves e hospitaliza��es causadas pelas novas variantes, inclusive em quem j� teve a doen�a.
A pesquisa refor�a, por assim dizer, que a chamada imunidade combinada, representada por uma imunidade adquirida por infec��o mais a imunidade induzida por vacina��o, pode ajudar no desenvolvimento de quadros leves e sintomas mais brandos mesmo ap�s uma reinfec��o.
Ainda, a prote��o das vacinas contra efeitos mais agravados da doen�a ajuda na preven��o da chamada COVID longa, que pode surgir at� um ano ap�s a infec��o, conforme apontam as pesquisas mais recentes.
A expectativa � que o conhecimento adquirido nos �ltimos tr�s anos ajude a desenvolver vacinas cada vez mais adaptadas �s variantes em circula��o e que elas possam se somar � prote��o de infec��es.
Os especialistas ainda alertam para os riscos de n�o vacinados ou pessoas com esquema vacinal incompleto, al�m daqueles com maior risco de adoecimento, de pegar Covid e desenvolver um quadro grave.
Por isso, dizem, � fundamental que as pessoas atualizem seu esquema vacinal at� a �ltima dose de refor�o oferecida: quarta dose para pessoas com mais de 40 anos, terceira para todas as pessoas acima de 12 anos e a quinta dose ou bivalente para os grupos priorit�rios e pessoas acima de 60 anos, al�m de imunossuprimidos e transplantados.
O estudo de efetividade foi conduzido por pesquisadores do Centro de Controle e Preven��o de Doen�as de Cheongju, na Coreia do Sul, e do Hospital Anam da Universidade da Coreia, em Seul.
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