Dor de ouvido: infec��es e inflama��es resultam em doen�as respirat�rias

Com dias amenos alternando-se com outros bastante fechados em curtos intervalos de tempo, a sa�de exige aten��o redobrada. Em per�odos de temperaturas mais baixas e ambientes menos ventilados a circula��o de v�rus e bact�rias � mais f�cil, seja dentro de casas, escolas, locais de trabalho, shoppings ou transportes p�blicos. Esse  cen�rio cria condi��es ideais para a propaga��o de doen�as respirat�rias. 

 

A partir da�, h� um efeito domin� de complica��es trazidas por essas doen�as, como as dores de ouvido causadas por infec��es e inflama��es, que tamb�m tendem a aumentar. Muitas dessas otites m�dias, como s�o chamadas, resultam de quadros de doen�as respirat�rias.

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Portanto, identificar o momento apropriado para buscar atendimento especializado � essencial: "Temos que levar em considera��o um conjunto de fatores para fazer essa avalia��o. Um paciente que tem hist�rico recente de infec��o das vias a�reas superiores, muitas vezes gripe ou resfriado, pode evoluir para dor de ouvido, progredindo para sintomas como dificuldade de audi��o e, ocasionalmente, febre, n�useas e v�mito. Ou at� mesmo uma crian�a muito pequena que n�o expressa a dor propriamente dita, podendo ficar irritada, ter dificuldades para dormir e, associado a isso, frequentemente ter febre”, desstaca o otorrinolaringologista dos hospitais Universit�rio Cajuru e S�o Marcelino Champagnat, Henrique Furlan. 

O tratamento para casos de otite m�dia varia dependendo da gravidade do quadro. Na maior parte dos casos, o organismo reage de forma positiva e apenas o uso de anti-inflamat�rios ï¿½ necess�rio. No entanto, em algumas situa��es, podem ocorrer complica��es, necessitando de um tratamento mais espec�fico.

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“Principalmente em crian�as, � comum observar sinais de infec��o mais extensa, causando, inclusive, complica��es na regi�o da orelha. Em casos mais graves, o  sistema nervoso central � afetado, podendo levar ao desenvolvimento de meningite ou de abscesso intracraniano, que � um processo inflamat�rio no c�rebro”, observa Furlan.