Gabriel, de 10 anos, � apaixonado por jud�
Correr, brincar ou jogar. A inf�ncia � uma �poca marcada pelo desenvolvimento. Isso, certamente, acontece em diversos aspectos dessa fase. Estimular a atividade f�sica na crian�a, al�m de outras pr�ticas, � fundamental para que ela cres�a com habilidades, boa coordena��o motora e outros in�meros benef�cios.
Ainda quando beb�s, o est�mulo adv�m, em primeiro lugar, da vontade de andar. A partir desse momento, as intera��es come�am a aparecer e outras tarefas come�am a surgir. Jogos e esportes competitivos, segundo estudos mencionados pela profissional, podem ser introduzidos aos 9 anos. Entretanto, n�o h� uma defini��o correta, de fato, sobre qual idade � vista como um terreno f�rtil para esse suporte.
Ainda sim, � necess�rio respeitar as limita��es do pequeno, sem esquecer de faz�-lo descansar durante a rotina ."Quando falamos de atividades regulares, como muscula��o e gin�stica, as academias, normalmente, liberam a partir dos 14 anos, de forma moderada e gradativa", detalha Renata.
Boas pr�ticas
Em qualquer lugar Bernardo Guimar�es, 13 anos, est� praticando alguma atividade. Futebol, handebol, beach t�nis ou ping pong. O garoto ama esporte e acredita que essas tarefas s�o muito importantes de serem estimuladas. "Gosto porque me ajuda a socializar, a ter condicionamento para fazer tudo melhor, aliviar o estresse, durmo melhor e presto aten��o na aula", acrescenta.
A rotina � recheada de exerc�cios, incluindo a academia. Al�m de se divertir muito, ele ressalta que est� cuidando da sa�de f�sica e mental . Desde pequeno, os exerc�cios fazem parte da vida de Bernardo. A nata��o foi a primeira modalidade a ser introduzida. At� lutas, como o karat�, j� fizeram parte dessa grade de atividades. N�o tem um dia sequer em que o garoto n�o esteja praticando alguma coisa.
Entretanto, a grande paix�o, sem sombra de d�vidas, � o futebol. "Ele sempre gostou de chutar uma bola, e est� sempre fazendo parte de escolinhas em Bras�lia", descreve a m�e, Cristiane Guimar�es, 42. Os benef�cios vistos no filho s�o in�meros, segundo ela. Abrir m�o dessas ocupa��es n�o � uma op��o para a fam�lia.
Muito pelo contr�rio, a ideia, tanto de Bernardo quanto de Cristiane, � continuar com essa energia at� a fase adulta. "Isso � muito bacana de ver. Ele sempre faz amizades, curte praticar alguma coisa, onde estivermos, estamos praticando e sempre incentivando", finaliza.
Benef�cios
Atividades f�sicas t�m, por si s�, a natureza de desenvolver habilidades, quaisquer que sejam elas, motoras ou cognitivas. Carlos Roberto Teles, coordenador de Educa��o F�sica e Esportes do Col�gio Sigma, destaca que h� uma rela��o pertinente entre esporte e elementos como criatividade, concentra��o, equil�brio hormonal e fisiol�gico. "A import�ncia da evolu��o de forma integral, em todos os seus aspectos, em competi��es e na disciplina de saber ganhar e perder", complementa.
Segundo o profissional, o primeiro incentivo ao pequeno, por vezes, pode partir do exemplo dentro de casa. Ter um pai ou uma m�e que tamb�m esteja inteirado e desenvolto no esporte pode facilitar esse processo. Se essa realidade n�o estiver presente, tudo bem, pois a fam�lia deve continuar oferecendo possibilidade, observando poss�veis habilidades, para que a crian�a consiga ser inserida em um contexto em que os talentos sejam melhor explorados.
"Temos v�rios est�mulos importantes, a notar, nesse momento, no desenvolvimento da crian�a: matura��o muscular, criatividade, concentra��o, melhora de �ndices hormonais, diminui��o de perspectivas de doen�a, sedentarismo, obesidade e outros.
Talento mirim!
Desde os quatro anos, o jud� � uma parte importante na vida de Gabriel Silva Kitamura, 10. T�o apaixonado pela luta fez com que ele se tornasse o 1º colocado na categoria sub 11 do Distrito Federal. Mas, antes de ser um judoca de primeira prateleira, come�ou no esporte com apenas 6 meses. A nata��o foi o pontap� inicial para uma trajet�ria, ainda que recente, cheia de boas pr�ticas.
"Depois veio o interesse por futebol com 3 anos e com 4 entrou no jud� da escola. O futebol foi o primeiro que ele se interessou, at� falando que queria ser jogador de futebol. Mas, com o in�cio dele participando da competi��o de jud�, virou a chave e est� super empolgado com os treinamentos", conta o pai, Gabriel Kitamura, 53.
Conv�vio sadio com os amigos, melhora na autoestima e cerca de 10 kilos perdidos, que foram ganhados durante a pandemia . At� aqui, n�o h� que se queixar sobre como o esporte tem ajudado o garoto. A m�e, Talitha G. Silva Kitamura, 39, ressalta que o jud�, para o filho, � algo inegoci�vel. Uma paix�o que s� tende a crescer com o passar dos anos.
"Ele ama fazer, competir. Gosta tanto que pediu de anivers�rio uma viagem para Curitiba para assistir um campeonato brasileiro de jud� como presente de anivers�rio. Como ele mesmo diz: Pretendo continuar o jud� at� pegar minha faixa coral.
Dicas
De acordo com Carlos Roberto, quando crian�a, o importante � experimentar v�rias modalidades: lutas; nata��o; esportes coletivos; futebol; handebol; e basquete. Individuais ou coletivos, ele pode escolher aquilo que mais habilidade no decorrer desse crescimento, algo em que ele se sinta bem, nesse �mbito de sa�de, para resultados f�sicos.
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