
Nesta quarta-feira, dia 30, ser� realizado o leil�o da Companhia Docas do Esp�rito Santo (Codesa), que administra os portos de Vit�ria e Barra do Riacho.
O certame inicia o processo de desestatiza��o das companhias docas, empresas estatais respons�veis pela administra��o dos portos p�blicos do pa�s, e pode representar um marco da moderniza��o do setor. Segundo a Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI), a Codesa investiu apenas 29% dos recursos dispon�veis no per�odo de 2010 a 2021 – R$ 822 milh�es dos R$ 2,9 bilh�es autorizados.
Em conjunto, as sete companhias docas federais deixaram de investir no mesmo per�odo R$ 17,5 bilh�es. “A moderniza��o das administra��es portu�rias � parte da Lei dos Portos, que ainda n�o avan�ou”, diz Wagner Cardoso, gerente-executivo de infraestrutura da CNI.
Depois da desestatiza��o da Codesa, a expectativa � que o governo federal lance editais para a venda de outros portos p�blicos, como o de Santos (SP), S�o Sebasti�o (SP) e Itaja� (SC).
US$ 135 milh�es
� a fortuna do casal Barack e Michelle Obama, 100 vezes superior ao valor que possu�am quando chegaram � Casa Branca, em 2009. Eles ficaram ricos com palestras, livros e at� programas nos canais de streaming
Aquecimento global 1: Planeta pede socorro
Durante muito tempo contestado pelos negacionistas, o aquecimento global j� traz efeitos devastadores para o planeta. Neste m�s, alguns pontos do �rtico registraram temperatura 30oC acima da m�dia hist�rica. Na Ant�rtida, a situa��o � igualmente dram�tica, com os term�metros pontuando 40oC superiores ao que se esperava para o per�odo. Os recordes negativos se sucedem. Em fevereiro, a camada de gelo no continente atingiu a menor �rea desde o in�cio da medi��o, em 1979.
Aquecimento global 2: Empresas e governos precisam agir
Embora muitas autoridades continuem a dar as costas para o problema, o Brasil tem parte ativa no processo de aquecimento do globo. De acordo com a COP-26, � o quarto pa�s que mais polui, atr�s apenas de Estados Unidos, China e R�ssia. A contr�rio do que muitos pensam, a maior parte das emiss�es do pa�s vem da derrubada de florestas e do uso do solo para pecu�ria e agricultura, e n�o da queima de combust�veis f�sseis. Empresas e governos precisam agir, antes que seja tarde demais.
''O mercado parece achar que tudo vai virar EAD, e isso n�o � verdade. Mas as aulas tamb�m n�o voltar�o a ser presenciais como eram''
Marcelo Battistella Bueno, presidente da �nima Educa��o, um dos maiores conglomerados de ensino superior do pa�s
Casa Verde e Amarela quebra recorde de inadimpl�ncia
A dram�tica queda da renda dos brasileiros desde o in�cio da pandemia amea�a o programa de moradia popular Casa Verde e Amarela. Dados da Caixa Econ�mica Federal, a gestora do programa, mostram um quadro tenebroso: metade dos mutu�rios da chamada faixa 1 de renda – que abrange fam�lias com ganhos mensais de at� R$ 2 mil – est� inadimplente. S�o 600 mil mutu�rios com contas em atraso, o maior n�mero da hist�ria. Atrasos superiores a tr�s meses podem levar o benefici�rio a perder o im�vel.
RAPIDINHAS
- A guerra na Ucr�nia poder� prolongar a crise dos semicondutores. � isso o que acham 45% dos empres�rios do setor de aparelhos eletr�nicos, conforme pesquisa feita pela Abinee, associa��o que representa a ind�stria. Os chips est�o em falta desde 2020, quando muitas f�bricas interromperam a produ��o em decorr�ncia da pandemia.
- O aplicativo russo Telegram est� longe de amea�ar o WhatsApp como a principal plataforma de troca de mensagens em uso no Brasil, mas seu r�pido crescimento surpreende. Em 2019, apenas 13% dos smartphones em opera��o no pa�s contavam com a plataforma. Agora, s�o 60%, de acordo com a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box.
- Vai ter Disney. Na ag�ncia de viagens Decolar, a procura por pacotes e voos para o exterior cresceu 25% em mar�o, na compara��o com fevereiro. Em rela��o a janeiro, o aumento foi ainda maior: 53%. A queda expressiva da cota��o do d�lar desde o in�cio do ano � o principal fator que motiva o brasileiros a procurarem roteiros internacionais.
- O atacarejo, formato que une vendas no atacado e no varejo, sempre vai bem nas crises econ�micas. Desta vez, n�o foi diferente. No ano passado, as receitas do setor subiram 10%. O varejo tradicional de alimentos, por exemplo, encolheu 2,4%. A explica��o � �bvia: em geral, os atacarejos s�o mais baratos.