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Estado de Minas ANNA MARINA

Saiba como melhorar o quadro cl�nico de portadores de esclerose m�ltipla

Doen�a sem cura, ela deve ser tratada com abordagem multidisciplinar, incluindo, al�m do neurologista, fisioterapeuta, psic�logo, fonoaudi�logo e nutricionista


11/09/2021 04:00 - atualizado 11/09/2021 07:12

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esclerose m�ltipla (EM)  ï¿½ uma doen�a neurol�gica que atinge cerca de 40 mil brasileiros e 2,3 milh�es de pessoas no mundo, segundo dados do Minist�rio da Sa�de. Com tratamentos considerados de alto custo, o governo federal destaca que, apenas em 2018, foram investidos mais de R$ 279 milh�es na aquisi��o de medicamentos para cerca de 15 mil pacientes com EM. O neurologista Maur�cio Lobato, que atua no AME Itu, gerenciado Centro de Estudos e Pesquisas Dr. Jo�o Amorim (Cejam), informa que a doen�a atinge o sistema imunol�gico do paciente, afetando o sistema nervoso central e provocando uma les�o inflamat�ria na bainha de mielina – capa de tecido adiposo que protege as c�lulas nervosas, os neur�nios – que comp�e o c�rebro, a medula espinhal e os nervos �pticos.

 - Mitos e verdades sobre a esclerose m�ltipla

A esclerose m�ltipla acomete principalmente mulheres, na propor��o de 3 para 1, habitualmente na faixa et�ria entre 20 e 40 anos. Apesar de ser considerada uma patologia autoimune, o m�dico destaca que o acompanhamento adequado pode auxiliar em melhorias no quadro cl�nico. "A abordagem multidisciplinar, aliada ao aux�lio de outros profissionais da �rea da sa�de, como fisioterapeutas, psic�logos, fonoaudi�logos e nutricionistas, pode fazer com que a paciente tenha uma evolu��o cl�nica mais favor�vel ao longo do tempo".

Os sintomas da esclerose m�ltipla s�o vari�veis e dependem da parte do sistema nervoso em que a les�o causadora da doen�a est� localizada. Apenas por meio de uma avalia��o minuciosa de um m�dico neurologista � poss�vel identific�-la. Por�m, o especialista destaca a perda visual, desequil�brio para andar, conhecido tamb�m por ataxia, perda de for�a e sensibilidade nos bra�os ou pernas como os sinais mais frequentes para a doen�a.

A resson�ncia magn�tica e o exame de l�quor, l�quido da espinha produzido pelo c�rebro, s�o os testes mais importantes para a avalia��o complementar do paciente com suspeita cl�nica de esclerose m�ltipla. Segundo o neurologista, assim como os sintomas, as causas e fatores de risco associados � EM ainda n�o s�o plenamente compreendidos pelos estudiosos neurocient�ficos, de modo que n�o h� efetivamente um conjunto de medidas que possa ajudar a prevenir a patologia. "Acredita-se que no futuro possa ocorrer o desenvolvimento de uma vacina que interfira nos mecanismos imunol�gicos da popula��o, atuando de maneira preventiva e reduzindo sua preval�ncia", observa.

A esclerose m�ltipla conta com um tratamento vari�vel, de acordo com a sua forma cl�nica – remitente-recorrente ou formas progressivas – e com o perfil do paciente. A evolu��o dos sintomas tamb�m pode interferir no tratamento da doen�a. Para trat�-la, s�o utilizadas medica��es que atuam modulando a atividade imunol�gica do organismo, reduzindo, assim, a atividade autoimune agressiva ao sistema nervoso. Os medicamentos s�o denominados imunomoduladores e contam com diversas op��es farmacol�gicas, que podem ser utilizadas pelo neurologista para tratar o paciente.

"At� o momento, a medicina n�o oferece cura para a esclerose m�ltipla. No entanto, pesquisas neurocient�ficas t�m sido desenvolvidas no sentido de aprimorar os tratamentos atuais, atuando de maneira mais efetiva para estabilizar a progress�o da patologia", afirma o neurologista.

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