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Estado de Minas ANNA MARINA

Reconstru��o da mama � um alento para as pacientes de c�ncer

Neste outubro rosa, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica explica as v�rias etapas do procedimento, cada vez mais utilizado no Brasil


26/10/2021 04:00 - atualizado 26/10/2021 07:12

Reconstrução da mama tem cinco etapas
Reconstru��o da mama tem cinco etapas (foto: divulga��o)


O que mais se tem divulgado neste Outubro Rosa s�o as tratativas para reconhecer, antecipar, tratar e aceitar o c�ncer de mama. Pouco se tem falado num ponto importante: a reconstru��o mam�ria. 

Segundo o �ltimo censo da Sociedade Brasileira de Cirurgia Pl�stica (SBCP), o percentual da taxa de reconstru��o mam�ria (raz�o de reconstru��es pelo n�mero total de mastectomias, multiplicados por 100, a cada ano), que em 2008 foi de 14,9%, continuou est�vel at� 2012; em 2014, era de 29,3% e passou a aumentar a partir da implanta��o da lei de reconstru��o mam�ria, em 2013. Em 2017, cerca de 34% das pacientes realizaram a reconstru��o mam�ria.

- Leia:  'Eu enfrentei e venci um c�ncer de mama com a cara e a coragem'
Progressos da radioterapia facilitam o tratamento do c�ncer de mama


Se n�o tivesse ocorrido queda das cirurgias oncol�gicas, postergadas pela pandemia, a taxa de reconstru��o poderia estar em 44%. Em 2020, a COVID-19 imp�s restri��es � realiza��o de pl�sticas. Mas j� no in�cio de 2021 os sinais de recupera��o foram percept�veis, com aumento de quase 50% na procura pela cirurgia, em compara��o com o mesmo per�odo do ano passado.

O procedimento � realizado com t�cnicas que tentam restaurar a mama, considerando forma, apar�ncia e o tamanho ap�s a mastectomia, a retirada do �rg�o de forma parcial ou total para remover ou prevenir o c�ncer de mama.

“A mama � uma das principais marcas externas da feminilidade, e sua perda, parcial ou total, traz preju�zos � imagem corporal e ao psicol�gico. Quando o cirurgi�o pl�stico realiza a reconstru��o mam�ria, atua de maneira significativa na melhora da autoestima da mulher”, afirma o m�dico Lu�s Felipe Maatz, membro da SBCP. Saiba como s�o as etapas, de acordo com as normas da SBCP:

Anestesia
Medicamentos s�o administrados para seu conforto durante o procedimento cir�rgico. As op��es incluem seda��o intravenosa e anestesia geral. O m�dico recomendar� a melhor op��o para voc�.

Etapa 2 – T�cnicas de retalhos com m�sculo, gordura e pele pr�prios da paciente para criar ou cobrir o local da mama.

�s vezes, a mastectomia ou o tratamento com radia��o podem deixar tecido insuficiente na parede tor�cica para cobrir e sustentar o implante. O uso de implante mam�rio para reconstru��o exige quase sempre uma ou demais t�cnicas de retalho ou expans�o de tecido. O retalho TRAM usa como doador m�sculo, a gordura e a pele do abd�men da paciente para reconstruir a mama. O retalho pode permanecer com o suprimento sangu�neo original e ser tunelizado (com um acesso) para ser posicionado na caixa tor�cica ou ser completamente separado para formar a nova mama.

Como alternativa, o cirurgi�o pode escolher o Diep, ou t�cnicas de retalhos SGAP, que n�o usam m�sculo, mas tecido do t�rax posterior ou da n�dega. O retalho do latissimus dorsi utiliza m�sculo, gordura e pele tunelizados no local da mastectomia, permanecendo com seu suprimento sangu�neo original. Ocasionalmente, o retalho pode reconstruir a mama, mas, muitas vezes, fornece o m�sculo e o tecido necess�rios para cobrir e sustentar o implante mam�rio.

Etapa 3 – Expans�o da pele saud�vel para dar cobertura a um implante mam�rio.
Reconstru��o com expans�o do tecido permite recupera��o mais r�pida do que procedimentos utilizando retalhos. No entanto, � um processo mais demorado. Requer muitos retornos ao consult�rio, por quatro a seis meses, ap�s a coloca��o do expansor, para ench�-lo por meio de uma v�lvula interna e expandir a pele. Um segundo procedimento cir�rgico ser� necess�rio para substituir o expansor, que n�o � concebido para servir como implante permanente.

Etapa 4 – Cirurgia de coloca��o do implante mam�rio.
O implante pode ser complemento ou alternativa para t�cnicas de retalhos. Implantes de silicone est�o dispon�veis. O cirurgi�o vai ajud�-la a decidir a melhor alternativa. Reconstru��o com implantes geralmente requerem expans�o de tecido.

Etapa 5 – Enxertos e demais t�cnicas especializadas para criar o mamilo e a ar�ola.
A reconstru��o da mama � finalizada por uma variedade de t�cnicas para reconstruir o mamilo e a ar�ola. Os resultados finais da reconstru��o podem ajudar a minimizar o impacto f�sico e emocional da mastectomia. Com o tempo, certa sensibilidade na mama pode voltar e as cicatrizes tendem a melhorar, embora nunca desapare�am completamente.

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