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Estado de Minas ANNA MARINA

Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial da hansen�ase

Campanha do Janeiro Roxo busca conscientizar a popula��o sobre medidas preventivas e a import�ncia de seguir o tratamento, oferecido pelo SUS


09/01/2023 04:00 - atualizado 09/01/2023 00:28

Médica com jaleco e estetoscópio exibe fita roxa, símbolo da campanha de combate à hanseníase
Fita roxa � o s�mbolo da campanha de combate � hansen�ase (foto: Ag�ncia Brasil)

 
Segundo o Minist�rio da Sa�de, a hansen�ase, antigamente chamada de lepra ou mal de L�zaro, � uma doen�a infecciosa, transmiss�vel e de car�ter cr�nico. Causada pela bact�ria Mycobacterium leprae, a doen�a pode afetar qualquer pessoa e se caracteriza por altera��o, diminui��o ou perda da sensibilidade t�rmica, dolorosa, t�til e for�a muscular, principalmente em m�os, bra�os, p�s, pernas e olhos. Ela pode apresentar evolu��o lenta e progressiva e, quando n�o tratada, pode causar deformidades e incapacidades f�sicas, muitas vezes irrevers�veis.
 
Conforme descrito no Boletim Epidemiol�gico de Hansen�ase do �ltimo ano, em 2020, foram reportados � Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) 127.396 novos casos no mundo. Desses, 15,1% ocorreram nas Am�ricas, sendo cerca de 18 mil notificados no Brasil, o que leva o pa�s ao segundo lugar no ranking mundial, atr�s apenas da �ndia.
 
Lissia Palma, dermatologista do Ambulat�rio M�dico de Especialidades (AME) de Itu, destaca que a hansen�ase � uma doen�a de pele e, principalmente, de nervos.
 
“A mancha na pele � um demonstrativo, mas os mais afetados s�o os nervos, que quando danificados ficam expostos a muitas complica��es que comprometem a qualidade de vida, como, por exemplo, a dificuldade para andar e o movimento de pega das m�os”, explica.
 
� importante que a unidade de sa�de seja acionada em casos de suspeita e de sintomas como manchas na pele, perda de sensibilidade ou movimento. A recomenda��o se estende para o caso de haver parentesco com algum paciente da doen�a, especialmente se morarem na mesma resid�ncia h� mais de cinco anos.
 
“Quando uma pessoa � infectada, toda a fam�lia necessita realizar o tratamento. � muito importante que todos se cuidem para evitar que outras pessoas sejam contaminadas”, refor�a.
 
A especialista esclarece tamb�m que o cont�gio acontece por meio do compartilhamento de ambientes e contato com indiv�duos infectados por pelo menos cinco anos, ou seja, uma longa exposi��o. A transmiss�o ocorre por meio de got�culas de saliva eliminadas na fala, tosse e espirro.
 
Por enquanto, a principal forma de preven��o � o diagn�stico precoce. Essa doen�a tem cura e o tratamento � disponibilizado gratuitamente pelo Sistema �nico de Sa�de (SUS). A doutora Lissia aponta que alguns pacientes relatam efeitos colaterais como v�mito e n�usea, o que poderia responder pela taxa de descontinuidade do tratamento.
 
“O paciente acaba n�o tomando o medicamento e essa ades�o � muito importante, pois n�o � uma escolha somente do paciente, � uma escolha de todos que est�o a sua volta, principalmente familiares. S�o as pessoas que o paciente mais gosta para quem ele pode transmitir”, finaliza.
 
No m�s de conscientiza��o e combate � hansen�ase, a campanha Janeiro Roxo, oficializada pelo Minist�rio da Sa�de em 2016, promove a��es informativas. No �ltimo domingo de janeiro � comemorado o Dia Mundial contra a Hansen�ase e no dia 31 deste m�s � celebrado o Dia Nacional de Combate e Preven��o da Hansen�ase.

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