(none) || (none)

Continue lendo os seus conte�dos favoritos.

Assine o Estado de Minas.

price

Estado de Minas

de R$ 9,90 por apenas

R$ 1,90

nos 2 primeiros meses

Utilizamos tecnologia e seguran�a do Google para fazer a assinatura.

Assine agora o Estado de Minas por R$ 9,90/m�s. ASSINE AGORA >>

Publicidade

Estado de Minas ANNA MARINA

Chef pipoqueira Natalia Lage d� li��o de empreendedorismo

Mineira de Santa B�rbara, ela desenvolveu receitas de pipoca gourmet, atende empresas, ensina seu m�todo para outras mulheres e tem alunas at� no exterior


11/03/2023 04:00 - atualizado 11/03/2023 03:02

Natalia Lage sorri diante de pipocas que ela joga para o alto
Natalia Lage, neta de pipoqueiro, modernizou o of�cio do av� com suas pipocas gourmet (foto: La Bella Gourmet/reprodu��o)

Vez por outra, o e-mail coloca em nossas m�os hist�rias curiosas, como a desta mineira que foi � luta. Repasso o texto para os leitores:

“Natural de Santa B�rbara, interior de Minas Gerais, a chef pipoqueira Natalia Lage, fundadora da La Bella Gourmet, teve contato com o universo da pipoca desde muito nova por conta de seu av� paterno,  seu Jos� Geraldinho da Silva, pipoqueiro na cidade. Ele criou a fam�lia exclusivamente com a renda das pipocas.

'A minha paix�o pela pipoca veio de um elo de afetividade e liga��o familiar. Isso me tornou a empres�ria que sou hoje. J� veio no DNA', conta a chef. Aos 12 anos, Natalia iniciava sua jornada de empreendedorismo, vendendo bombons e pralin�s na escola.

A m�o na massa com a pipoca come�ou na faculdade de direito, em Belo Horizonte. 'Engravidei durante o curso e fazia est�gio em um escrit�rio. Por conta dos sintomas da gravidez, tinha sono e perdi a vontade de continuar no est�gio. Pedi demiss�o, mas precisava de renda extra para me formar e depois focar na minha carreira como advogada. E foi a� que tudo come�ou.'

Em uma busca r�pida no Google por doces gourmet, a primeira coisa a aparecer foi a pipoca gourmet de Leite Ninho. Fez alguns saquinhos e levou para as amigas na faculdade. Todas adoraram e dali em diante as vendas come�aram. Em pouco tempo, surgiram encomendas e o card�pio de sabores se diversificou.

'Passava de sala em sala vendendo as pipocas, nunca tive vergonha. Sempre algu�m me olhava com um ar de desprezo, do tipo l� vem a menina da pipoca. Nunca me incomodei, queria mesmo era ganhar o meu dinheiro', conta.

O pessoal da faculdade insistia para a cria��o das redes sociais da marca. Natalia iniciou as p�ginas da La Bella Gourmet no Facebook e no Instagram. Come�aram a surgir oportunidades de parcerias com blogueiras regionais e a participa��o em eventos que levaram a marca a ter visibilidade.

'As pessoas come�aram a me seguir no Instagram e interagir nas minhas publica��es. Decidi dar as caras nas redes e comecei a testar outras milhares de receitas. Foi ent�o que desenvolvi a minha pr�pria metodologia de fazer pipoca gourmet, pois quando comecei, l� em 2016, n�o tinha curso e quase ningu�m fazia pipoca. La Bella Gourmet foi um divisor de �guas.'

A doceira estava o tempo todo nas redes sociais, postava eventos e dicas, al�m de experi�ncias negativas e positivas do neg�cio (…). Atendeu empresas como Bradesco, Anacapri, Globo Minas, CVC Viagens, TIM, Portobello Revestimentos, Oracle, Rodobens Toyota, Clamper, Salesforce, VLI Log�stica e Direcional Engenharia.

Em 2020, com a pandemia, pessoas mandavam mensagens perguntando se ela n�o ensinaria a fazer e vender pipoca gourmet. O desemprego batia forte. E assim nasceu o m�todo exclusivo La Bella.

'Me tornei refer�ncia de mulher empreendedora, que influencia outras mulheres a terem renda extra ou a ter a profiss�o de pipoqueira e pagar contas pesadas de casa. Tive alunas que sa�ram da depress�o com meu curso', diz.

A chef criou um curso de farinha de pipoca, ensinando a reaproveitar o produto descartado no processo de sele��o. A sobra vai para o liquidificador e se transforma no ingrediente de receitas de brownie, bolo de cenoura, farofa crocante, cupcake, torta salgada (…).

Natalia mant�m um e-commerce que vende produtos e utens�lios para pipoqueiras. Passou a ter sua pr�pria equipe de marketing e outras oportunidades surgiram, como participa��o nas principais feiras de confeitaria do Brasil (...) Tem alunas nos Estados Unidos, Austr�lia, Su��a, Canad�, Col�mbia, Portugal, Argentina, Chile, Uruguai, Venezuela e Paraguai.”

Achei esta hist�ria o maior barato. At� queria ser aluna dela para aprender a fazer pralin�, aquela del�cia de amendoim que s� pipoqueiro vende.

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)