
Crist�v�o Barbosa Neto, urologista do Grupo S�o Crist�v�o Sa�de, explica que a perda involunt�ria de urina se deve � incapacidade de controlar o fluxo desse subproduto do corpo. Isso decorre de fraqueza da musculatura p�lvica, hiperatividade da bexiga, les�es de nervos ou de causas hormonais.
De acordo com o urologista, existem alguns fatores por meio dos quais � poss�vel classificar a condi��o:
Incontin�ncia urin�ria de esfor�o – A perda involunt�ria de urina ocorre durante atividades que aumentam a press�o intra-abdominal, como rir, tossir, espirrar ou praticar exerc�cios f�sicos. � causada pela fraqueza dos m�sculos do assoalho p�lvico ou do esf�ncter uretral, respons�veis por manter o fechamento da uretra
Incontin�ncia urin�ria de urg�ncia – Trata-se da s�bita necessidade de urinar, acompanhada de perda involunt�ria de urina antes que se consiga chegar ao banheiro. “� causada pela hiperatividade da bexiga, em que os m�sculos se contraem de forma involunt�ria”, explica o profissional
Incontin�ncia urin�ria mista – � a combina��o das incontin�ncias urin�rias de esfor�o e de urg�ncia.
Incontin�ncia urin�ria funcional – Causada por problemas f�sicos ou cognitivos, que dificultam o acesso ao local adequado para urinar
Incontin�ncia urin�ria por transbordamento – Devido � dificuldade de esvaziamento, h� excesso de urina na bexiga, levando ao transbordamento. Geralmente, acontece devido a obstru��es do fluxo urin�rio, como a pr�stata aumentada ou estreitamento da uretra.
Incontin�ncia urin�ria reflexa – A mic��o ocorre de forma involunt�ria quando a bexiga atinge determinado volume de urina, comum em pacientes com les�es medulares.
O tratamento pode variar de acordo com o tipo e a gravidade dos sintomas. Geralmente, ele envolve mudan�a de h�bitos, abordagens comportamentais, terapias espec�ficas e, em alguns casos, interven��es cir�rgicas.
“As principais formas de tratamento s�o exerc�cios do assoalho p�lvico, medicamentos, inje��o intravesical de botox e cirurgias para corre��o de problemas anat�micos”, diz o doutor Crist�v�o.
Entre os h�bitos que contribuem para o escape involunt�rio da urina est�o:
Tabagismo – Fumar pode irritar a bexiga e levar � tosse cr�nica, o que aumenta a press�o intra-abdominal e contribui para a incontin�ncia urin�ria de esfor�o.
Obesidade – O excesso de peso corporal pode exercer press�o adicional sobre a bexiga e os m�sculos do assoalho p�lvico, aumentando o risco de incontin�ncia urin�ria de esfor�o.
M� alimenta��o – A dieta pobre em fibras provoca constipa��o, o que pode afetar negativamente a fun��o da bexiga e contribuir para a incontin�ncia urin�ria.
Cafe�na e �lcool – O caf� e o �lcool s�o diur�ticos. Seu consumo pode aumentar a produ��o de urina e levar � maior frequ�ncia urin�ria.
Segurar a urina – Fazer isso por muito tempo pode distender a bexiga e enfraquecer sua capacidade de contra��o, potencialmente causando incontin�ncia de urg�ncia.
Constipa��o cr�nica – A constipa��o pressiona a bexiga e os nervos associados, contribuindo para a incontin�ncia urin�ria.
“A escolha do tratamento depende da avalia��o individual de cada paciente. � fundamental consultar o m�dico ou o especialista em urologia para determinar a abordagem mais adequada para o caso”, conclui Crist�v�o Barbosa Neto.