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Estado de Minas PANDEMIA

O sil�ncio t�xico

'Nesta pandemia vimos de tudo. Governantes sonegando informa��es, negando a ci�ncia e distorcendo a realidade de forma torpe e grosseira'


25/06/2022 06:00 - atualizado 24/06/2022 11:59

Emoji de silêncio
'Na toxicidade do sil�ncio surgem as fake news palacianas atribuindo �s vacinas ''terr�veis efeitos colaterais" desses ''f�rmacos experimentais'''. (foto: Christian Dorn/Pixabay)

Como diz o ditado popular, quem cala consente. Ser um ant�doto para a toxicidade do sil�ncio, � um dos pap�is do Boletim Popular.

Neste sentido, numa pandemia, nosso papel fundamental como cidad�os � fazer com a informa��o seja direta, clara, compreens�vel e sem fantasias.
 

Nesta pandemia vimos de tudo. Governantes sonegando informa��es, negando a ci�ncia e distorcendo a realidade de forma torpe e grosseira. Assim, n�o informar a popula��o dos riscos, divulgar informa��es falsas ou sonegar informa��es que levam as pessoas a se exporem e colocarem as suas vidas e a de terceiros em risco, � crime por omiss�o.

Neste sentido, essa edi��o chama aten��o para um tema crucial: os riscos da doen�a COVID-19 versus os riscos da vacina��o.

Desde sempre negligenciada pelo governo federal e objeto de campanha difamat�ria pelo atual presidente da rep�blica, as vacinas mudaram o rumo da pandemia.

Al�m de reduzirem a tr�gica mortalidade em nosso pa�s e no mundo, praticamente afastaram os riscos de colapso do sistema de sa�de.

Mas, assim como as demais vacinas, as atuais contra a COVID-19 acabaram por dar a popula��o a falsa percep��o de que a pandemia estava resolvida.

Na esteira do sucesso da vacina��o, governantes "cloroquinadores" e at� hoje complacentes com a prescri��o de medicamentos sem efic�cia por m�dicos no pr�prio servi�o p�blico, se apressaram a retirar as medidas  de barreira. 

Diante de variantes virais cada vez mais transmiss�veis e distantes da cepa original que iniciou essa pandemia, o resultado tem sido as sucessivas ondas de novos casos que estamos vivendo.

Na toxicidade do sil�ncio surgem as fake news palacianas atribuindo �s vacinas "terr�veis efeitos colaterais" desses " f�rmacos experimentais". 

� comum o fato de algumas pessoas n�o quererem se vacinar contra a COVID-19, com receio de eventos adversos. 
Nesta edi��o, ser� comparado o alto risco de �bito por COVID-19 em Belo Horizonte em 2022, versus o risco muito baixo de evento adverso ap�s vacina��o, baseado no estudo de Thibault Fiolet, sobre eventos adversos p�s vacina��o (Thibault Fiolet, Clin Microbiol Infect 2022;28:202)
 
As vacinas t�m risco? Sim, assim como qualquer outro f�rmaco. Entretanto,  enquanto os efeitos adversos p�s-vacina ocorrem a uma taxa de 1 a 158 casos por milh�o de doses, e sua maioria s�o leves/moderados,   com menos de 10 casos por milh�o de pessoas vacinadas (vide tabela abaixo), o risco de morrer por causa da COVID-19 � de no m�nimo, 380 �bitos por milh�o em pessoas entre 12 a 39 anos, subindo para 970 �bitos por milh�o de casos em crian�as de 0 a 11 anos e mais de 20.000 mortes por milh�o de casos, em indiv�duos acima de 65 anos de idade. Mesmo com redu��o da letalidade global por COVID-19 em 2021 e 2022, a letalidade em BH passou de 2,3% (2020-2021) para 0,7% em 2022, redu��o global de 72%. (veja os gr�ficos abaixo) eventos adversos p�s-vacina 

A risco de uma pessoa morrer ao ter COVID-19   em Belo Horizonte �, atualmente, 1.450 vezes maior que o risco de ter algum evento adverso associado � qualquer uma das vacinas. Portanto, � incompreens�vel  n�o se vacinar por temor de poss�vel efeito colateral.

O sil�ncio t�xico estatal em rela��o `a import�ncia da vacina��o s� pode ser compreendido pela imbecilidade de um presidente que se recusa a vacinar e sonega vacina��o at� a sua pr�pria filha. Cabe uma pergunta:- quem n�o protege e n�o cuida da pr�pria filha, t�m condi��es de cuidar de um pa�s?!

A cat�strofe pand�mica que vivemos tem dono e DNA". � nosso papel, juntos, contrapormos � barb�rie, proteger as pessoas, incentivar a vacina��o e valorizar cada vez mais o SUS.

*A coluna dessa semana � o editorial do Boletim Popular numero 4, o qual pode ser acessado aqui 
http://www.sjpmg.org.br/2022/06/comite-popular-de-bh-reforca-a-eficacia-da-vacina-contra-covid-e-cobra-aplicacao-de-4a-dose/

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