
A partir da d�cada de 1960, os movimentos sociais intensificaram as lutas pelos direitos das pessoas sistematicamente exclu�das da sociedade, dando voz �queles que n�o conseguiam ser ouvidos. Essas lutas modificaram o mundo, abrindo um espa�o definitivo para o pluralismo identit�rio que marca a nossa �poca.
De 1948 a 1991, vigorou na �frica do Sul o do apartheid, uma pol�tica de segrega��o racial que restringia a circula��o de negros e asi�ticos pelo pa�s e os exclu�a da participa��o pol�tica. O apartheid foi derrotado em 1990, com a liberta��o de Nelson Mandela da pris�o. Desde ent�o, Mandela tornou-se um dos principais s�mbolos da luta contra a opress�o sofrida pelos negros.
No Brasil, onde persiste um cen�rio de mis�ria, desigualdade e injusti�a, os brasileiros est�o descobrindo que vivem em um vergonhoso e disseminado regime de apartheid social. Ainda na semana passada, a imprensa e demais m�dias sociais escancararam imagens chocantes de uma mulher negra sendo agredida com tapas e joelhadas por uma mulher branca, simplesmente porque a negra estava sentada na entrada da moradia da agressora, um local "nobre" da cidade de S�o Paulo.
No Brasil, onde persiste um cen�rio de mis�ria, desigualdade e injusti�a, os brasileiros est�o descobrindo que vivem em um vergonhoso e disseminado regime de apartheid social. Ainda na semana passada, a imprensa e demais m�dias sociais escancararam imagens chocantes de uma mulher negra sendo agredida com tapas e joelhadas por uma mulher branca, simplesmente porque a negra estava sentada na entrada da moradia da agressora, um local "nobre" da cidade de S�o Paulo.
Passados mais de 40 anos da cria��o do movimento "Quem Ama N�o Mata", a viol�ncia contra a mulher continua naturalizada e muitas vezes at� "glamourizada". Vale lembrar da reflex�o feita por Carlos Drummond de Andrade a respeito do assassinato de ngela Diniz, ocorrido na v�spera do ano novo de 1976/1977: "aquela mo�a continua sendo assassinada todos os dias e de diferentes maneiras". Esse sentimento de "assassinato" das mulheres, principalmente por meio de palavras e imagens, ainda se faz presente nos dias atuais - n�o raro algumas ofensas terr�veis s�o proferidas at� mesmo por autoridades p�blicas que deveriam estar atuando para proibir viol�ncias desse tipo.
A popula��o LGBTQ+ tamb�m entrou na cena p�blica para reivindicar o direito � livre express�o, sem ser julgada ou segregada pela sociedade. Sem falar nos movimentos ambientalistas, como o WWF e o Geenpeace, os quais buscam preservar o meio ambiente, ao mesmo tempo em que tamb�m defendem maior equanimidade e justi�a social sobre os exclusivos direitos de propriedade e de utiliza��o da terra, das �guas e do ar.
Alguns movimentos contra o etarismo - esse preconceito infame contra a idade - come�am a ganhar corpo, como o projeto #movimentominhaidadenaomedefine. Este movimento come�ou na comunidade do Instagram, @escritora_no_diva_oficial, rasgando scripts, rejeitando a normatiza��o do amadurecimento das mulheres e reinventando a velhice. Os homens tamb�m se juntaram ao movimento e compartilham os desafios do envelhecimento do ponto de vista masculino.
A data de 14 de dezembro de 2021 � um dia hist�rico para ser comemorado pela sociedade civil do mundo inteiro, refer�ncia ao movimento coletivo "Velhice N�o � Doen�a", liderado pelo fabuloso m�dico @AlexandreKalache (Presidente da ILC Brasil). Ap�s ampla articula��o e forte presen�a nas redes sociais, o movimento obteve da Organiza��o Mundial da Sa�de (OMS) a premissa de que a Velhice n�o figurar� como doen�a pela Classifica��o Internacional de Doen�as e Problemas Relacionados � Sa�de (CID) da OMS.
A grande novidade do ano � que o coletivo "Velhice N�o � Doen�a" inicia uma nova fase da luta contra o etarismo ou idadismo. O coletivo foi ampliado com o movimento "Velhices Cidad�s" para garantir cada vez mais a longevidade saud�vel, ativa e inclusiva das pessoas. Est� mais do que na hora de pararmos de julgar o potencial das pessoas baseando-nos na idade delas, ainda mais no mercado de trabalho.
Voc�, que tamb�m atua em prol de movimentos contra as opress�es, acredita e julga que � importante conquistarmos direitos a uma vida digna, junte-se ao movimento "Velhices Cidad�s", acesse as redes do instagram, facebook, twitter e youtube!
EMAIL OFICIAL:
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Bem-vindos e bem-vindas ao Velhices Cidad�s!