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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Necess�ria, nova Previd�ncia � sinal, mas n�o resolve falta de crescimento

Parlamento e governo t�m de estar atentos para que o Brasil n�o seja o Chile (dos protestos) de amanh�


postado em 24/10/2019 06:00 / atualizado em 24/10/2019 09:31

Protestos de chilenos que residem no Brasil reforçam preocupação de que manifestações no país vizinho sirvam de exemplo para um Brasil que cresce pouco e retrocede em distribuição de renda(foto: Nelson Almeida/AFP)
Protestos de chilenos que residem no Brasil refor�am preocupa��o de que manifesta��es no pa�s vizinho sirvam de exemplo para um Brasil que cresce pouco e retrocede em distribui��o de renda (foto: Nelson Almeida/AFP)


Depois de oito meses, a reforma da Previd�ncia foi finalmente aprovada pelo Congresso, que deu aval inconteste �s novas regras para as aposentadorias. Mas n�o h� ilus�o.

Necess�ria, a reforma do sistema de Previd�ncia n�o transformar� o Brasil da noite para o dia e nem ser� suficiente para catapultar o crescimento econ�mico (como apontam as proje��es para o PIB do ano que vem). � apenas um sinal de que as contas p�blicas n�o caminham mais para a bancarrota, com os gastos numa espiral crescente e as receitas em queda. Definidas as regras, trabalhadores que tiveram seu direito postergado buscam fazer contas. A conclus�o � de que a renda das aposentadorias deve ser paulatinamente reduzida.
 
E se h� expectativa positiva de retorno dos investimentos e volta do crescimento econ�mico, a reforma da Previd�ncia n�o equaciona um grave problema da economia brasileira: a desigualdade social. E � nesse ponto que se deve prestar bastante aten��o ao voltarmos nossos olhos para o Chile, at� bem pouco tempo um exemplo de sucesso para todas as pol�ticas econ�micas liberais.

Os protestos que tomaram conta do pa�s nos �ltimos dias, transformando as ruas em verdadeiras pra�as de guerra, ocorrem n�o mais pelo aumento das tarifas do metr�, mas sim pelo descontentamento dos chilenos com os efeitos das medidas adotadas nas �ltimas d�cadas. As manifesta��es ecoam para al�m das cordilheiras.
 
N�o � o caso de questionar a necessidade de diminuir o estado no Brasil, abrindo espa�os ao setor privado onde a a��o estatal tende para a inefici�ncia, mas n�o se pode deixar tudo (ou quase tudo) por conta do mercado, como ocorreu no Chile, que tem renda m�dia, sal�rio m�nimo, previs�o de PIB, infla��o e desemprego melhores do que o Brasil.

A desigualdade e a Previd�ncia, cujo sistema � similar � capitaliza��o proposta pelo ministro Paulo Guedes, est�o no centro das reivindica��es e protestos contra o governo chileno. Em um ponto, no entanto, Brasil e Chile se igualam: s�o os dois �nicos pa�ses da Am�rica Latina onde o 1% dos mais ricos concentram mais de 25% da renda do pa�s. No Brasil, a concentra��o de renda voltou a crescer em 2018, ap�s dois anos de estabilidade, e atingiu o patamar mais alto desde 2012.
 
Aprovada a reforma da Previd�ncia, governo e Congresso t�m que estar atentos para a ado��o de outras reformas e medidas que permitam a retomada do desenvolvimento econ�mico, que significa crescimento do PIB com distribui��o de renda. No Chile, o PIB cresceu, mas como a renda n�o foi distribu�da na mesma propor��o, a popula��o se revolta e cobra do Estado uma solu��o para o empobrecimento, sobretudo dos mais velhos. L�, a reforma das aposentadorias foi feita na d�cada de 1980, pelo governo militar de Pinochet.

Passados cerca de 30 anos, os chilenos que se aposentaram economizando parte da renda para o per�odo de descanso se viram sem condi��es de custear as despesas na inatividade. A realidade � t�o dura, que a taxa de suic�dio de chilenos com mais de 80 anos � a maior da Am�rica Latina.
 
Nos �ltimos anos, medidas como a ado��o do teto de gastos e a reforma trabalhista, embora necess�rias, frustraram as expectativas de retomada do crescimento e de gera��o de empregos. � preciso ir al�m da reforma da Previd�ncia com a ado��o de propostas que efetivamente aumentem o emprego e a renda e fortale�am o mercado interno para que os investimentos sejam retomados.

Parlamento e governo t�m de estar atentos para que o Brasil n�o seja o Chile (dos protestos) de amanh�. E proibir manifesta��es n�o vai resolver o problema maior do pa�s, que � uma sociedade bastante desigual associada a um governo � beira da fal�ncia e sem estrat�gia de desenvolvimento econ�mico.

Menos pl�stico

200 toneladas de canudos deixaram de ser consumidas por clientes do McDonald’s na Am�rica Latina e no Caribe em um ano, segundo a Arcos Dorados, franquia da rede de lanchonetes

Centen�ria

A apresenta��o do fio Amni Soul Cycle no congresso da ABIT/Minas Trend, em Belo Horizonte, marca os 100 danos de atua��o da Rhodia no Brasil. Com cinco unidades em S�o Paulo e nos estados do Sul, a empresa do grupo belga Solvey responde por 10% dos neg�cios do conglomerado no mundo, o que significa 1 bilh�o de euros no ano passado. No pa�s, a Rhodia emprega cerca de 2.300 trabalhadores e realiza 90% das suas compras. Apenas em fios de poliamida a empresa produz 50 mil toneladas por ano.

Fio inovador

Com investimentos da ordem de R$ 3 milh�es em parceria com a Lupo, a Rhodia lan�ou nesta semana o �nico fio t�xtil de poliamida (n�ilon) reciclado e biodegrad�vel do mundo, o Amni Soul Cycle.

� o primeiro fio produzido de forma sustent�vel e circular, com res�duos da ind�stria t�xtil se transformando em mat�ria-prima para a produ��o do fio. A meta da empresa, segundo o vice-presidente global de Poliamidas e Fibras do Grupo Solvay, Renato Boaventura, � ter 50% dos produtos sustent�veis at� 2025.

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