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Estado de Minas BRA$IL EM FOCO

Infla��o generalizada � percebida pela quase totalidade dos brasileiros

O levantamento da CNI, que ouviu 2.015 pessoas entre 1� e 5 de abril, mostra que o impacto da infla��o, nos �ltimos seis meses, foi sentido por 95% da popula��o


21/04/2022 04:00 - atualizado 21/04/2022 08:02

O valor do etanol subiu 4,5% na última semana, pressionando a gasolina, que teve aumento de 0,37% no período
O valor do etanol subiu 4,5% na �ltima semana, pressionando a gasolina, que teve aumento de 0,37% no per�odo (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
A infla��o no Brasil segue pressionada por fatores diversos e cada vez mais percept�vel para a popula��o. O aumento do consumo com o fim das restri��es da pandemia de COVID-19 influencia, mas como o problema da alta dos pre�os � mundial, � prov�vel que ainda se conviva muito tempo com �ndices de pre�os elevados. O valor m�dio do litro da gasolina registrou aumento de 0,37%, mesmo sem nenhum reajuste praticado pela Petrobras. A alta, apontada por pesquisa da Ag�ncia Nacional do Petr�leo, G�s Natural e Biocombust�veis (ANP), est� associada ao aumento de 4,5% no valor m�dio do etanol, que representa 27% da gasolina vendida nos postos. E a alta do estanol est� associada a uma quebra na safra de cana-de-a��car.

O 4º Levantamento da Conab sobre a safra de cana-de-a��car mostra um total de 585,2 milh�es de toneladas na safra 2021/22, o que representa uma queda de 10,6%. A redu��o provocada por condi��es clim�ticas adversas ocorre no momento em que h� uma demanda maior pelo combust�vel verde por causa do reajuste da gasolina. A infla��o generalizada impede a percep��o de redu��es de pre�os, como no caso da energia, que ficou livre de um encargo que representava um acr�scimo de 20% no valor da tarifa. Com o seu fim, o pre�o da energia n�o recuou, mas sim retornou ao patamar anterior a setembro de 2021. E este ano a conta de luz vai subir muito acima da infla��o para repor as perdas das distribuidoras com o uso das termel�tricas para evitar um apag�o em 2021. Os reajuste j� chegam a 23,99% no caso dos consumidores residenciais da Enel Cear�.

E combust�veis e energia est�o na base da produ��o e presta��o de servi�os, espalhando press�o por reajustes para todos os setores, levando a uma infla��o generalizada, que j� � percebida pela quase totalidade da popula��o brasileira, conforme pesquisa do Instituto FSB Pesquisa contratada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI). O levantamento da CNI, que ouviu 2.015 pessoas entre 1º e 5 de abril, mostra que o impacto da infla��o, nos �ltimos seis meses, foi sentido por 95% da popula��o, 22 pontos percentuais maior do que em novembro de 2021, quando 73% tinham essa percep��o.

A pesquisa “Comportamento e economia no p�s-pandemia” mostra ainda que os brasileiros est�o mais pessimistas em rela��o � acelera��o dos pre�os no futuro pr�ximo, com 66% da popula��o acreditando que a infla��o vai subir nos pr�ximos seis meses. Em novembro, eram 54%. E esse pessimismo varia de acordo com a renda. Para 71% dos que ganham entre um e dois sal�rios m�nimos, os pre�os v�o aumentar, enquanto entre os que ganham acima de cinco sal�rios m�nimos s�o 55% os que acreditam na acelera��o da infla��o nos pr�ximos meses. E a percep��o do impacto da infla��o no cotidiano est� acompanhada de uma redu��o da renda da popula��o. A pesquisa identifica que 76% dos brasileiros tiveram sua situa��o financeira prejudicada pela infla��o. “As mais afetadas s�o as pessoas sem escolaridade, com renda de at� um sal�rio m�nimo, e os moradores do Nordeste”, diz a CNI em nota.

A pesquisa mostra que altas crescentes dos gastos essenciais est�o levando mais brasileiros a reduzirem o consumo. Entre os entrevistados na pesquisa, 64% disseram ter reduzido gastos nos �ltimos seis meses, com 49% admitindo ter feito cortes grandes ou muito grandes nas despesas. Por ordem, 34% deixaram de comprar material de constru��o, 29% cancelaram a TV, 24% deixaram de fazer refei��es fora de casa, 13% deixaram de comprar eletrodom�sticos, 15% deixaram de consumir combust�veis e 12% cortaram a conta do celular. Os cortes s�o reflexos do encolhimento da renda com a infla��o alta.

Energia

Com o fim das restri��es da pandemia de COVID-19, o consumo de energia el�trica aumentou 0,9% no primeiro trimestre deste ano em rela��o a igual per�odo de 2021, com o m�s de mar�o puxando esse crescimento, segundo dados preliminares da C�mara de Comercializa��o de Energia El�trica (CCEE). No mercado livre, a demanda cresceu 5,5%, enquanto no mercado regulado houve recuo de 1,4% no per�odo.

Fundos de pens�o

R$ 1,11 TRILH�O - � o valor total dos ativos do sistema de fundos de pens�o em 2021, com alta de 6%, segundo a Abrapp

Rob�tica

Os rob�s est�o invadindo a �rea de sa�de. O Phi Robotics, research lab da UFRGS, prev� descontamina��o de hospitais com rob�s aut�nomos que emitem luz ultravioleta e n�voa ozonizada para prevenir e reduzir a propaga��o de v�rus. “Mantemos um controle da �rea desinfectada, com um mapa que mostra o que foi descontaminado e o que n�o foi”, explica Edson Prestes, membro do IEEE.
 

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